Entre os dias 1 e 29 de julho deste ano o Acre registrou 370 focos de queimadas segundo dados do satélite de referência divulgados pela Sala de Situação de Monitoramento Hidrometeorológico do Estado do Acre vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA).
Nas áreas de proteção ambiental, os números preocupam. Desde o dia 1 de janeiro até a sexta-feira (29), foram registrados 101 focos de queimadas, destes, julho soma 85. A maioria na Reserva Extrativista Chico Mendes onde somente esse mês foram 56.
A detecção de focos de queima é feita a partir de imagens captadas por satélites. Em todo o ano de 2021, estes satélites detectaram 465 focos de queimadas.
Os municípios de Tarauacá e Feijó, apresentaram maior acumulado de focos de queimadas. Os municípios de Brasileia, Acrelândia, Epitaciolândia, Senador Guiomard e Rodrigues Alves registraram o maior número de focos por km² em seu território, ou seja, maior densidade de ocorrência em relação aos demais municípios. Neste sentido, os municípios de Brasileia, Acrelândia, Epitaciolândia, Senador Guiomard, Rodrigues Alves, Tarauacá e Feijó tornam-se prioritários para monitoramento e ações de combate e controle de queimadas e incêndios florestais, caso o cenário indique aumento dessa tendência.
Na Amazônia Legal foram registrados 18.798 focos de queimadas dos quais 37,8% localizavam-se no estado do Mato Grosso (7.103), 20,9% no Tocantins (3.927) e 11,8% no Maranhão (2.213). O Acre ocupa o 8° lugar no ranque (2,5%).
RISCO DE FOGO
O princípio do Risco de Fogo é de que quanto mais dias seguidos sem chuva, maior o risco de queima da vegetação (INPE). Assim, observa-se que: o risco de fogo mínimo, baixo e médio é previsto em com maior intensidade no Oeste do Estado e regional do Purus; e o risco alto e crítico é previsto em pontos isolados das regionais do Juruá e Tarauacá/Envira, é previsto com maior intensidade nas regionais do Purus, Baixo Acre e Alto Acre.
Com informações Sala de Situação SIGMA