Brasil x Argentina: rivalidade tem histórico de craques e muito drama

Copa América vai chegando ao seu final e brindará os torcedores com um dos maiores clássicos do mundo. Brasil e Argentina se apresentam à decisão com muitos temperos construídos ao longo da história do Superclássico.

Para você entrar no aquecimento, o Metrópoles separou jogos que levantaram as torcidas e afloraram as emoções.

Para começar, Copas do Mundo. Os dois rivais já se enfrentaram em quatro oportunidades. Foram duas vitórias canarinhas, um empate e uma derrota.

Apesar da mudança de formatos ao longo dos anos, o confronto mais decisivo aconteceu na Copa da Itália, em 1990, em que o embate ficou conhecido como “O episódio da água batizada”.

Na ocasião, como eram menos grupos, os quatro melhores terceiros colocados também se classificavam. Com isso, a Argentina se beneficiou e se classificou para enfrentar o Brasil, primeiro do grupo C nas oitavas daquela copa.

Os hermanos venceram por 1 x 0, com gol de Caniggia, após passe genial de Maradona. Porém, o que mais chamou atenção foi a proposta do técnico Carlos Bilardo. Ele pediu para jogadores e massagistas oferecerem uma “água batizada” aos brasileiros. Branco, que bebeu essa solução, se queixou de tonturas e náuseas, mas continuou em campo.

O episódio foi confirmado por diversos jogadores, inclusive por Maradona, apesar de membros da comissão técnica negarem.

Copa América

Quando o assunto é Copa América, os dois já chegaram na decisão juntos em três oportunidades. Novamente, o favoritismo é brasileiro, com duas vitórias, em 2004 e 2007. O único título dos argentinos em cima do Brasil foi em 1937.

A partida digna de destaque é a emocionante decisão de 2004. Os brasileiros foram a campo com um time bem diferente daquele que venceu a copa de 2002 e tinha Adriano como principal jogador. Já a Argentina, vinha com Tevez, Mascherano e era comandado por Marcelo “El Loco” Bielsa.

Movimentado, o jogo se encaminhava para uma vitória dos gringos até os últimos minutos de jogo. Porém, guerreiro, o Brasil foi para cima em busca do empate. Coube a Adriano, artilheiro daquela competição, levar a partida para os pênaltis em um gol inesquecível.

Aos 48 minutos, após um escanteio, o camisa 7 dominou, tirou dois adversários na embaixadinha e chutou forte, no canto, para bater o goleiro Abbondanzieri.

Nos pênaltis, Júlio César pegou a cobrança de D’Alessandro e Gabriel Heinze isolou. O Brasil balançou a rede quatro vezes e foi campeão.

Agora, a história é outra. Neymar x Messi, dois dos melhores jogadores da atualidade ficaram frente à frente em mais uma super decisão de futebol.

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