No Acre, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado com seminário

Em alusão à líder quilombola Tereza de Benguela, o dia 25 de julho é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. No Brasil, desde 2014 este dia é marcado pelo Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Dia 27 de julho acontece o 2º Seminário Mulheres Negras: do racismo estrutural ao projeto público que projetamos – Região Norte, as 17h (horário do Acre). O evento será realizado de forma virtual, através do canal do Movimento Negro Unificado (MNU) nacional e no canal da Xapuri no YouTube (https://youtu.be/fXzCAMhGEmY). O seminário como foco a comemoração do Julho da mulher negra Latino Americana e Caribenha. O evento terá temas diferentes para cada estado participante: Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins e Amapá.

“Esse mês para nós mulheres negras é muito importante porque o movimento negro utiliza como um instrumento para dar visibilidade as mulheres, está ocorrendo inúmeras atividades tratando do tema que dialoga com as mulheres em diversos aspectos, mas esse ano traz um componente muito forte, que é a Pandemia e a situação das mulheres negras”, explica Maria Santiago, uma das organizadoras e diretora do MNU Acre.

Data conta com calendário de atividades. Foto: Divulgação

Tereza de Benguela

No Brasil, a presidente Dilma Rousseff em 2014 reconheceu este dia como o Dia Nacional de Tereza de Benguela, pela Lei nº 12.987. Essa personalidade foi uma liderança quilombola que viveu no século XVIII e esteve à frente do Quilombo de Quariterê, no Mato Grosso em 1750 a 1770, após a morte do marido José Piolho.

No dia 25 de julho deste ano, haverá outro, com participação de outros países da América Latina e do continente africano, com países que falam a língua portuguesa, com o mesmo tema do 2º seminário de mulheres negras na Região Norte.

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