A Argentina enfrenta o Brasil neste sábado (10/7) na final da Copa América. Os argentinos terão pela frente não somente a Seleção Brasileira, atual campeã do torneio, mas também um indigesto tabu.
A seleção principal da Argentina não conquista uma competição desde 1993, em uma seca que já dura quase 30 anos. Veja como os argentinos se colocaram nessa situação e em quem se agarram para voltar a conquistar um título:
Quase 30 anos
O último título da Argentina foi justamente o da Copa América. Em 1993, os argentinos derrotaram o México na decisão da competição, realizada no Equador e conquistaram o bicampeonato. Gabriel Batistuta era o principal nome dos hermanos à época.
De lá para cá, os argentinos não conquistam um título sequer. A seca se estende à Copa América e também à Copa do Mundo e Copa das Confederações. E não foi por falta de tentativas.
No período entre 1993 e 2001, a Argentina chegou em oito finais, entre Copa América, Copa das Confederações e uma Copa do Mundo.
Sete vices
O primeiro vice aconteceu em 1995. A Argentina chegou à decisão da Copa das Confederações, mas acabou caindo para a Dinamarca, dos irmãos Laudrup. Os argentinos só chegariam à outra final em 2004, quando perderam a Copa América para o Brasil.
Em 2005, novo revés para os brasileiros, novamente na Copa das Confederações. E a freguesia se estendeu para a edição da Copa América de 2007, marcando o quarto vice-campeonato argentino, o terceiro consecutivo para o Brasil.
Já com Lionel Messi, o vice mais importante e dolorido: a derrota na prorrogação da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, para a Alemanha, no Maracanã, palco da final deste sábado.
Em 2015 e 2016, duas derrotas para o Chile em finais de Copa América.
Esperança tem nome e sobrenome
Lionel Messi. O craque, que está sem vínculo com o Barcelona, clube que defendeu durante toda a carreira, é a grande esperança dos argentinos para quebrar a maldição da falta de títulos e interromper o que seria o oitavo vice-campeonato dos hermanos.
Messi lidera sua seleção e funciona como um termômetro do time em campo. Contra a Colômbia, Messi foi novamente fundamental, dando passe para o gol marcado por Lautaro e convertendo sua cobrança de pênalti.
Além disso, o argentino quer conquistar o título para e alcançar mais esta marca pessoal na carreira. Messi é o artilheiro da Copa América, com quatro gols. O craque também é o líder de assistências, com cinco passes para gol.
Assim, a Argentina chega para evitar seu oitavo vice, o quarto para o Brasil. Confiando no maior jogador de futebol da atualidade e sua gana por conquistas.