O cantor e ex-deputado Sérgio Reis foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal a mando do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes por ataques à democracia. Em 2020, ele recebeu R$ 398,2 mil em verbas de origem pública originadas do Sistema S, revela o jornal Estadão.
Questionada pelo jornal, os órgãos disseram que “não mantém relações contratuais” com o cantor, que prestou serviços como “influenciador”.
“A escolha levou em consideração a popularidade de sua música junto aos trabalhadores do transporte, público-alvo das ações do Sest/Senat. As declarações do artista são de foro íntimo e, em hipótese alguma, expressam o posicionamento do Sest/Senat”, disse a entidade, em nota.
Os pagamentos foram efetuados por duas estidades: o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). Ambas são mantidas pelo setor de transporte, incluído na mensagem que o cantor divulgou nas redes sociais com ameaças a Suprema Corte. Por hora, a operação da PF não se relaciona com os pagamentos.
Segundo a prestação de contas do Sest/Senat, cada uma das duas entidades fez depósitos de R$ 18,1 mil mensais à empresa do cantor, chamada Sérgio Reis Produções e Promoções Artísticas Ltda. Enquanto isso, o cantor divulgava iniciativas dos órgãos nas suas redes sociais.
A última publicação de Reis sobre o assunto em sua página no Instagram foi em 2 de agosto, para divulgar um ciclo de palestras. “Essa é mais uma forma Sest Senat de levar informação e cuidados para prevenção e qualidade de vida”, diz o texto.