O diretor de uma clínica de repousos para mulheres idosas e com problemas psiquiátricos foi preso nesta quinta-feira, na cidade de Crato, no Ceará. Fábio Luna dos Santos, de 35 anos, é investigado por manter 33 mulheres em cárcere privado e praticado outros crimes como abuso sexual, maus-tratos e apropriação indevida de benefícios das vítimas.
A Polícia Civil do Ceará (PCCE) descobriu as irregularidades no estabelecimento a partir de um bilhete escrito por uma das vítimas em que dizia sofrer abuso sexual pelo responsável da casa de repouso. A mensagem chegou até a irmã da vítima que procurou a delegacia.
Os policiais recomendaram que a mulher retirasse a irmã do local e levasse para prestar depoimento, o que motivou um pedido de prisão preventiva contra Fábio. Na clínica, que funcionava há 6 anos, os agentes encontraram 33 mulheres, com idades entre 30 a 90 anos.
Segundo a polícia, todas elas estavam aprisionadas em celas e sem condições sanitárias.
O local não tinha nenhuma condição de funcionamento. Constatamos que essas mulheres estavam em condições subumanas e imediatamente acionamos o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), Centro de Referência da Mulher do Crato (CRM) e Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para o acompanhamento dessas vítimas – relata a delegada Kamila Brito, titular da DDM-Crato.
Em depoimento, Fábio negou as acusações. Ele ainda afirmou que as celas eram trancadas apenas durante a noite para garantir a segurança das mulheres. No entanto, a investigação aponta que as vítimas, em situação de debilidade, eram proibidas de sair do local.
Segundo a delegada, há indícios ainda de que algumas mulheres sofriam agressões físicas em determinadas ocasiões. A investigação deve apurar também se o dono da clínica dava remédios sem orientação médica.
Além de cumprir um mandado de prisão preventiva, Fabio foi autuado em flagrante pelos crimes de maus-tratos e cárcere privado. Ainda será investigado uma possível apropriação indevida de benefícios das vítimas e lesões.
O local não tinha nenhuma condição de funcionamento. Constatamos que essas mulheres estavam em condições subumanas e imediatamente acionamos o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), Centro de Referência da Mulher do Crato (CRM) e Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para o acompanhamento dessas vítimas – relata a delegada Kamila Brito, titular da DDM-Crato.
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Em depoimento, Fábio negou as acusações. Ele ainda afirmou que as celas eram trancadas apenas durante a noite para garantir a segurança das mulheres. No entanto, a investigação aponta que as vítimas, em situação de debilidade, eram proibidas de sair do local.
O local não tinha nenhuma condição de funcionamento. Constatamos que essas mulheres estavam em condições subumanas e imediatamente acionamos o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), Centro de Referência da Mulher do Crato (CRM) e Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para o acompanhamento dessas vítimas – relata a delegada Kamila Brito, titular da DDM-Crato.
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Em depoimento, Fábio negou as acusações. Ele ainda afirmou que as celas eram trancadas apenas durante a noite para garantir a segurança das mulheres. No entanto, a investigação aponta que as vítimas, em situação de debilidade, eram proibidas de sair do local.