O arcebispo metropolitano de Manaus, dom Leonardo Steiner, enviou uma carta às paróquias e áreas missionárias da capital pedindo que os fiéis se vacinem contra a Covid-19. A mensagem, segundo o bispo, deve ser lida em todas as missas realizadas neste fim de semana na cidade.
“Hoje, como arcebispo de Manaus, peço, com insistência, que incentivemos as pessoas a buscarem a vacina. Ela é necessária para criar uma imunidade que possa eliminar a transmissão do vírus”.
O bispo ainda disse que quanto mais tempo demorar a imunização da população, mais facilmente o vírus pode passar por mutações, dificultando o controle.
Até esse sábado (14), 58% da população estimada de Manaus já recebeu pelo menos uma dose do imunizante, enquanto apenas 18% já completou o esquema vacinal, com a segunda dose da vacina ou a dose única da Jansen.
“É um dever ético e moral ser vacinado. É a nossa contribuição que oferecemos às nossas famílias e à sociedade”, defendeu.
Steiner também agradeceu as paróquias e as famílias que continuam seguindo as orientações emitidas pelos órgãos de saúde e pela Arquidiocese para que a população consiga superar a pandemia da Covid-19, que já infectou mais de 200 mil pessoas e matou cerca de nove mil somente em Manaus.
Ele ressaltou, por fim, o trabalho que vem sendo feito pela igreja durante o período pandêmico: “Oferecemos uma contribuição significativa no cuidado para com os irmãos mais necessitados através das cestas básicas, material de higiene pessoal e, especialmente, na preservação da saúde nas nossas celebrações e encontros”.
Retorno gradual das atividades
No final de julho, Steiner liberou reuniões e atividades de pastorais, movimentos e serviços das paróquias e áreas missionárias da capital do Amazonas, de modo presencial. As atividades estavam suspensas desde o início da pandemia na cidade, em março de 2020.
Os encontros podem acontecer, desde que respeitadas as normas de prevenção à Covid-19, e mediante autorização dos padres e dos conselhos das comunidades.
Ele também alertou que é preciso manter os cuidados com a saúde dos fiéis. Portanto, celebrações, procissões e manifestações que reúnam grande número de pessoas precisam ser estudadas tanto pelas paróquias, como pela Arquidiocese.
Já as missas presenciais, que foram suspensas durante as duas ondas da pandemia da Covid-19 e voltaram a ser permitidas em março, seguem com apenas 30% de capacidade, sendo obrigatório o distanciamento social entre os fiéis, uso da máscara e do álcool em gel.