Pânico em Xapuri: Hospital é invadido por membros de facção; funcionários e paciente são agredidos

O Hospital Epaminondas Jácome foi invadido por membros de uma facção criminosa na madrugada deste domingo (8), no município de Xapuri, no interior do Acre.

Segundo informações de servidores, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para um determinado local para dar atendimento a uma vítima de agressão física. Após o atendimento, a vítima foi levada ao Hospital Epaminondas Jácome.

Na chegada da unidade de saúde, dois criminosos, que disseram fazer parte da facção Comando Vermelho, entraram dentro da ambulância e começaram agredir o paciente e a acompanhante dele. Para tentar se livrar as agressões, o paciente e a mulher acabaram correndo para dentro do hospital. Os bandidos acompanharam as vítimas e continuar agredindo-as, sendo necessário a intervenção de dois funcionários da saúde para tentar salvar a vida das vítimas.

Os faccionados, não satisfeitos com a intervenção dos servidores públicos, começaram a jogar ripas e pernamancas contra os funcionários. Um dos trabalhadores ainda foi atingido na perna e teve uma lesão. Ao saírem do local, os bandidos ainda fizeram várias ameaças de morte aos funcionários da saúde. Ao saírem do hospital, os criminosos jogaram uma bicicleta contra a porta da ambulância do Samu.

O motorista da ambulância, temendo que os bandidos voltassem e colocassem fogo no veículo, resolveu tirar o carro do local e levou para outro lugar. Minutos depois, os dois criminosos voltaram e trouxeram mais três comparsas para depredar a ambulância, mas o veículo não estava mais no local. Após ofender e ameaçar os outros profissionais, o quinteto foi embora.

A Polícia Militar foi acionada e esteve no local, fez uma rápida vistoria no prédio e tentou encontrar os meliantes pela área, mas não tiveram êxito. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Xapuri, onde será investigado o caso.

O Hospital Epaminondas Jácome, como todos os outros dos municípios, não possui mais segurança, pois recentemente a Sesacre não pagou a empresa Protege, onde foi necessário demitir cerca de 180 vigilantes armados que faziam a segurança desses locais públicos.

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