Pedro Longo diz que Aleac fará escolha que melhor assegure os empregos do Igesac

O destino do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac) e dos mais de 900 servidores contratados voltou a ser discutido na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta terça-feira (17). Em seu discurso, o deputado Pedro Longo garantiu que a Casa do Povo irá tomar a melhor decisão, no sentido de assegurar os empregos.

“É um assunto que precisamos debater com muito bom senso. A linha mestre desse debate é, no meu ponto de vista, a preservação dos empregos. Vamos encontrar a melhor forma disso acontecer”, argumentou.

Tramita na Aleac um Projeto de Lei (PL) de autoria do executivo acreano que pede a extinção do instituto e a realocação dos servidores para o quadro da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), apesar de divergências apontadas por deputados de oposição. Longo diz que o governo está disponível até para retirar de pauta o projeto, mas que deseja dialogar sobre outras medidas com os parlamentares que não afetem os trabalhadores.

“Confesso que minha posição inicial é a de que o Igesac faça o que ele foi criado para fazer, que é gerir as unidades de Saúde, mas é estranho – e vamos entender melhor essa demanda, sem críticas a eles – que os sindicatos digam que os trabalhadores são do quadro de servidores públicos para uma finalidade, como incorporação, por exemplo, mas que não são para gerir unidades. Isso não tem razoabilidade”, destacou.

Longo explicou que o governador, interessado em resolver a questão, procurou os trabalhadores para conversar e ouviu a necessidade deles.

“O que o governador fez, ainda com dúvidas internas no governo, foi verificar o que os servidores e sindicatos queriam, e atendeu. Ainda com resistências internas, o projeto veio para a Aleac. O nosso papel é verificar se, efetivamente, essa é a solução. Será que isso preserva os empregos?”, questionou. “Minha posição é: vamos encontrar o melhor caminho”, continuou.

O líder do governo propõe um debate, especialmente nesta quarta-feira (18), de forma desarmada.

“Vamos ouvir, entender, conversar com a PGE e com a direção do Igesac e, por fim, propor soluções. O compromisso do governo é preservar os empregos e o nosso é contribuir para isso”, finalizou.

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