Os trabalhadores brasileiros que atuam com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano têm direito ao abono salarial PIS/Pasep. Por conta da pandemia de Covid-19, o pagamento referente ao ano-base 2020 foi adiado para 2022, e pode ser realizado junto com o deste ano.
Para quem atuou em regime CLT nas décadas de 70 e 80, ainda há uma maneira de recuperar esse dinheiro. Tratam-se de cotas do extinto fundo PIS/Pasep, que atualmente acumula mais de R$ 24,5 bilhões em valores retidos.
Desse total, R$ 22,8 bilhões vem de cotas do extinto fundo PIS/Pasep que foram repassadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Cerca de R$ 1,2 bilhão vem de recursos de anos anteriores que não foram resgatados, e outros R$ 448,4 milhões vão custear o abono salarial.
Caso o cidadão que atuou formalmente nesse período já tenha falecido, o dinheiro pode ser resgatado por seus dependentes.
Quem pode sacar o PIS/Pasep?
Todos os trabalhadores cadastrados no Fundo PIS/Pasep até o dia 4 de outubro de 1988 e que ainda não sacaram os valores têm direito a esse dinheiro. Com a extinção dos fundos e transferências dos recursos para o FGTS, a consulta agora precisa ser feita na Caixa Econômica Federal.
O saldo das cotas será considerado abandonado a partir de 1º de junho de 2025, quando será transferido para União. Sendo assim o trabalhador pode retirar o dinheiro até 31 de maio de 2025.
Como consultar o abono?
O PIS é destinado a trabalhadores de empresas privadas, enquanto o Pasep é voltado aos servidores públicos. Confira os canais de atendimento:
PIS: aplicativo Caixa Trabalhador ou telefone 0800 726 0207.
Pasep: telefones do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).