A ficção quase real: Lula seria ovacionado na ONU por discurso em defesa do Brasil 

É só uma brincadeira, do tipo “e se fosse…”, para dar a oportunidade, mesmo que na ficção, de uma série de orgasmos em boa parte da imprensa brasileira, incluindo gente de todas as regiões. A pequena novela, de pouquíssimos capítulos, pode ser inventada a partir de uma troca de personagens, embora baseada, em praticamente todos os detalhes, na vida real. Começa assim: “o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, deu um show e mereceria ser aplaudido de pé, pelo belíssimo e patriótico discurso que fez, neste setembro de 2021, na abertura da sessão da Organização das Nações Unidas, a ONU, nos Estados Unidos”.

Continuaria o texto: “Lula foi certeiro ao criticar os que querem mais áreas para os índios, no Brasil, ao argumentar que as áreas indígenas por aqui são, hoje, maiores que os territórios da Alemanha e da França juntos”. Mais ainda: “calou os críticos internacionais, ao destacar que o Brasil é um dos países que mais combate o desmatamento no mundo, enquanto outras nações poluidores não cumprem suas metas ambientais.

Disse mais: numa declaração que mereceria agradecimentos do mundo inteiro, prometeu que nosso país acabará com o desmatamento ilegal até 2030”. O texto fictício, obviamente, não abrangeria as reações pelo Planeta, onde vários órgãos de imprensa, entre os mais respeitáveis do mundo, elogiaram a performance do verdadeiro Chefe da Nação brasileira (e isso é real, nada inventado!) e o fato do FMI, no pós discurso, ter divulgado que as metas da economia brasileira estão sendo superadas.

Mas vamos deixar a imaginação funcionar! Façamos de conta que não fosse Jair Bolsonaro e sim Lula (ou Dilma Rousseff ou Fernando Haddad ou Ciro Gomes ou até o tresloucado Boulos, podem escolher!), o presidente do Brasil a falar tais coisas na reunião da ONU. Jamais seriam taxados de “mentirosos”, como a Globo, a CNN, a Band e outras emissoras nacionais de TV afirmaram. Para essa mídia e uma parte dos que preferem a volta dos ladrões ao poder, do que um Presidente grosseiro, mas que até agora não teve contra si, comprovado, um só caso de corrupção, o discurso foi motivo de graves objeções por seu autor, não pelo que ele disse.

Ora, como contestar afirmações como as que feitas em relação às terras indígenas? Como contestar a preocupação do Brasil com as questões ambientais, embora o crédito só seja dado a quem fala que a Amazônia está sendo destruída? Como ignorar o crescimento da economia, mesmo quando a maior parte do Planeta teve resultados negativos, por causa do Coronavírus? Para encerrar com chave de ouro, Lula seria carregado nos braços, tão logo encerrasse seu discurso, quando afirmasse que nosso país, por seu poderoso agronegócio, alimenta mais de 1 bilhão de pessoas mundo afora.

Infelizmente, na vida real, quem disse tudo isso foi Bolsonaro e não Lula ou qualquer um esquerdista. Para eles, o país está destruído e o importante é tomar o poder, mesmo que na marra. Fim da novelinha fictícia!

SEM SEGURANÇA, DEZENAS DE TRABALHADORES MORREM EM DERRUBADAS DE ÁRVORES

Falta de segurança. Ausência de conhecimento técnico. Inexistência de material de proteção. Amadorismo, falta de cuidados e ignorância, já que há orientações seguras e até uma cartilha de orientação sobre como derrubar árvores. Tudo isso tem causado inúmeros acidentes nas derrubadas em Rondônia, causando múltiplos ferimentos em trabalhadores rurais, além de pelo menos 31 mortes, 16 no ano passado, 15 neste ano, apenas na região que vai de Porto Velho e distritos, até a Ponta do Abunã, próximo à divisa com o Acre.

Vários pais de família, muitos deles desesperados por conseguirem trabalho, aceitam a missão de derrubar até árvores enormes, mas sem qualquer tipo de proteção ou cuidado. Por parecer um trabalho aparentemente fácil, já que é a motosserra que faz quase tudo, os operários que trabalham nesse setor, sem qualquer orientação, aventuram-se, na busca de ganhar algum dinheiro rapidamente. Daí, o resultado pode ser trágico. Sem conhecimento de como deve cortar corretamente a árvore, sem ter noção de onde ela pode cair, sem orientação técnica segura, sem ter acesso sequer à cartilha “Operação de Máquinas, Equipamentos e Segurança na Atividade Florestal”, do Instituto de Desenvolvimento Ambiental, disponível a qualquer pessoa, quem se arrisca nesta área, pode perder a vida.

Em menos de dois anos, já foram mais de três dezenas de vítimas fatais, sem contar os feridos. Neste final de semana, mais um registro. Sebastião Nonato de Oliveira, de 40 anos, morreu sábado, durante derrubada de madeira em uma propriedade localizada às margens da BR-364, no ramal do Ilzão, em Vista Alegre. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Lamentável!

DONOS DA TERRA PERDEM DIREITO À PROPRIEDADE NA RESERVA SOLDADO DA BORRACHA

O projeto de criação de uma reserva biológica dentro de Rondônia, numa área já habitada há mais de 30 anos, com centenas de famílias residindo e produzindo ali, com documentos de propriedade, é uma verdadeira aberração, imposta pela legislação federal e com aval do Judiciário. Mesmo com toda a documentação, emitida pelo Incra, se decidiu criar uma reserva numa área habitada, onde pequenos produtores, todos antigos na área, serão literalmente expulsos.

Obviamente que o caso vai demandar uma série de ações judiciais, porque é uma tomada de terras que têm dono. Ou seja, se valer a Constituição brasileira, que, aliás, em alguns casos, tem sido modificada ao bel prazer de alguns poderes, o direito de propriedade ainda é lei e, portanto, para tirar as quase 800 famílias do local (é na Reserva Soldado da Borracha), todos terão que ser indenizados.

Isso significa que o rondoniense comum, aquele que já paga pesados impostos, tributos e taxas, será acionado novamente para que, de seu bolso, seja retirado o dinheiro para o pagamento das indenizações. O assunto foi denunciado pelo ex-governador Daniel Pereira, semana passada, no programa SICNews (SICTV/Record, segunda a sexta, 20 horas). Até agora, a decisão absurda continua valendo.

NESTA TERÇA: ZONEAMENTO AMBIENTAL TEM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Por falar em questões ambientais, na manhã desta terça-feira, acontece uma importante audiência pública, na Assembleia Legislativa do Estado. Liderado pelo presidente Alex Redano, o encontro debaterá o novo Zoneamento Sócio-Econômico e Ambiental de Rondônia. Devem participar, entre outros grupos, os representantes da produção rural e de entidades ligadas às questões ambientais. A audiência, contudo, é aberta ao público em geral. Depois dela, o projeto definitivo deverá ser encaminhado à votação.

Na verdade, a nova votação vai atualizar o Zoneamento rondoniense, que já existe desde 14 de junho de 1988, portanto há mais de 33 anos. Ele foi criado pelo decreto 3782 e ratificado pela Lei Complementar 052, de 20 de dezembro de 1991. Rondônia, aliás, foi o primeiro estado brasileiro a ter seus Zoneamento. Agora, o Projeto de Lei complementar 85, de 2020, será votado no parlamento, atualizando toda a complexidade do Zoneamento, colocando-o dentro da realidade atual. Alex Redano está convidando toda a comunidade a participar da audiência pública, nesta terça, a partir das 9 horas, no plenário da Assembleia.

A RECORD TEM O JORNALISMO MAIS CONFIÁVEL E SICTV SE DESTACA NA AUDIÊNCIA EM RONDÔNIA

Com 68 por cento dos telespectadores considerando o noticiário da Rede Record e seus afiliadas como o mais confiável do país, a emissora, consolidando-se na segunda colocação entre as grandes redes, comemora dados importantes também aqui em Rondônia. Há 30 anos afiliada à Record, a SICTV Rondônia alcança números extremamente positivos. Na última pesquisa Kandar-Ibope, realizada no mês de junho passado, a SICTV alcançou o segundo lugar isolado em audiência, entre 7 horas da manhã até meia- noite, representando 15 por cento dos televisores ligados. Esse percentual representa mais que a soma das demais emissoras do Estado, no mesmo horário.

Com uma programação local de qualidade, destacando-se programas como o SICNEWS, à noite e Câmera Mais, no horário do almoço, além de atrações como Balanço Geral e Papo de Redação, com os Dinossauros da TV (sempre aos sábados), a emissora cresce cada vez mais. No seu cast, destacam-se Everton Leoni, Meiry Santos, Luana Najara, Renata Becária, Augusto José, Clévis Serafim e Cristiane Lopes, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio Pires, entre tantos outros. O jornalismo da emissora é comandado pelo competente jornalista Eduardo Kopanakis.

CONFÚCIO SAI PARA AVALIAR TEMPERATURA ELEITORAL. MARIA ELIZA ASSUME NO SENADO

Troca de dono de uma cadeira no Senado Federal. Sai o senador Confúcio Moura, por quatro meses e assume sua primeira suplente, a empresária Maria Eliza Aguiar e Silva. O ex-governador rondoniense fica afastado do cargo até 24 de janeiro do ano que vem, quando deve retornar ao posto. A agora senadora Maria Eliza, assume pela primeira vez o cargo. Ela é empresária professora.

Era dona da Faculdade São Lucas, vendida recentemente ao um grande grupo nacional, o Afya Educacional, num negócio que envolveu cerca de 325 milhões de reais. Confúcio Moura pediu licença para tratar de assuntos particulares. Nos meios políticos, se comenta que uma das principais atividades de Confúcio, durante o licenciamento, será percorrer todo o Estado, para sentir a receptividade do seu nome como possível candidato ao Governo, novamente e, a partir desses contatos com o eleitorado, tomar sua decisão final sobre se concorrer ou não. Ele deve anunciar se disputa ou não a cadeira de Marcos Rocha no primeiro semestre do ano que se aproxima.

FUSÃO DEM E PSL NATIMORTA? MAGALHÃES NETO DÁ AS CARTAS E FALA COMO DONO DO NOVO PARTIDO

A fusão do DEM com o PSL vai mesmo acontecer? Parece que isso pode ocorrer sim, até porque o novo partido, que se chamaria Partido Democrático Liberal, o PDL, já nasce com um dono: o presidente nacional do DEM, Antônio Magalhães Neto. Ele já avisou que o novo partido será de oposição ao atual governo federal e que todos os que estão em cargos de confiança de Bolsonaro devem deixar seus postos.

Também já escolheu, sozinho, o candidato preferido à Presidência da República: o governador gaúcho Eduardo Leite. Pelo raciocínio do “sócio-proprietário” da nova legenda que estaria sendo criada, o baixinho baiano, nomes como Ônix Lorenzoni e Tereza Cristina, ambos do DEM e entre os mais próximos de Bolsonaro, teriam que deixar o governo.

Também teriam que mudar seus planos um dos senadores mais próximos do Presidente, o rondoniense Marcos Rogério. E o governador Marcos Rocha, aliado de primeira hora do Presidente, teria que arrumar outra sigla para concorrer ao Governo. Ou seja, o novo partido, fusão do DEM e do PSL, corre o risco de se tornar um natimorto. A decisão deve ocorrer ainda neste outubro que está chegando.

FRIGORÍFICO FECHA EM JI-PARANÁ. MAIS DE 700 POSTOS DE TRABALHO ESTÃO PERDIDOS

Num momento em que o Estado expande, como nunca, seu agronegócio e sua exportação de carne atinge números impressionantes, caiu como uma bomba, nesta segunda-feira, o fechamento do Frigorífico Marfrig, unidade de Ji-Paraná. De uma hora para outra, pelo menos 700 pessoas perderam seus empregos, deixando centenas de famílias desesperadas, afora outras tantas centenas que perderam seus empregos indiretos.

As primeiras informações são de que a queda nas vendas da nossa carne para a China, teria determinado o fechamento desta e de outras unidades do Marfrig. Uma das primeiras autoridades a lamentar a paralisação da planta de Ji-Paraná foi o ex-prefeito Jesualdo Pires. Ele relembra o périplo que cumpriu, quando comandava a cidade, para que o frigorifico em Ji-Paraná voltasse a funcionar, depois de anos do fechamento da empresa anterior.

O Marfrig reuniu os trabalhadores, nesta segunda, para definir os pagamentos e indenizações. Não se sabe se o fechamento será definitivo ou se, caso as vendas aos chineses forem retomadas com maior força, a filial poderá ser reaberta. Uma triste notícia para nosso Estado e, principalmente, para a região central.

PERGUNTINHA

O que você achou da frase do presidente da Petrobras, sobre o preço da gasolina, dizendo que “tudo o que excede 2 reais o litro, não é nossa responsabilidade”, empurrando o problema para o governo federal e os governos estaduais?

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