Atletas paralímpicos acreanos conquistam medalhas em São Paulo

Sob a coordenação de técnicos do Departamento de Esportes da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), atletas paralímpicos acreanos conquistaram diversas medalhas durante as Paralimpíadas Universitárias, realizadas na cidade de São Paulo entre os dias 16 e 19.

Os 13 atletas que representaram o estado conquistaram, ao todo, 14 medalhas, sendo oito de ouro. O destaque da delegação acreana foi a atleta Gigliane Paiva, que obteve três medalhas de ouro no atletismo, sendo uma nos 100 m, outra nos 200m e outra nos 400m.

Dois atletas do interior do estado também se destacaram na competição. Renato Campos, de Assis Brasil, e Rita de Cássia, de Cruzeiro do Sul, conquistaram medalhas de ouro na bocha, em suas respectivas modalidades.

Competição possibilitou a inclusão social dos atletas. Foto: Divulgação

A comissão técnica do Acre foi composta pelos professores Antônio Manoel dos Santos, Clodoaldo Campos, Raquel Thompson Abud, Shirley Lessa, Antônio Clodoaldo Melo, Geison Morais, Vladmilsom Maia e Paulo Augusto, além de Júnior Santiago, chefe do Departamento de Esportes da SEE.

Os jogos paralímpicos universitários têm a finalidade de estimular a participação dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual nas mais diversas modalidades esportivas, como basquete, atletismo, natação e bocha. Em 2020, em decorrência da pandemia, as paralimpíadas não foram realizadas.

Para Júnior Santiago, a ida dos atletas a São Paulo foi fundamental: “É importante para eles disputarem uma competição de alto rendimento, com atletas nacionais”.

De acordo com Júnior Santiago, desde 2019 o Estado vem dando apoio aos atletas paralímpicos. “O governo se prontificou em apoiar esses atletas e agora o resultado está nestas medalhas conquistadas, nessa retomada, já que é a primeira competição de que participam, no pós-pandemia”, afirmou.

O professor Geison Morais destacou que os atletas acreanos competiram, inclusive, com atletas que participaram recentemente das Paralimpíadas de Tóquio. “O resultado de medalha é muito importante, mas o resultado de inclusão é sem dúvida o principal, pois a gente acredita que esse é o papel do poder público, de dar possibilidade a quem tem menos possibilidades”, disse.

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