Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2022, Jair Bolsonaro (sem partido) já começa a articular sua equipe para brigar por uma reeleição. Durante sua participação no programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 27, o presidente da República esclareceu se Hamilton Mourão, seu atual vice, continuará ao seu lado.
“O Mourão não está fora, mas também não está confirmado. Muitos dizem que o melhor é que o vice seja de Minas Gerais ou Nordeste, mas além disso tem que agregar. Tem que ser um cara que não tem uma ambição da cadeira porque não existe impeachment sem povo e sem vice. Então essa preocupação existe. Hoje tenho algumas pessoas no radar, mesmo sabendo que eu sou um cara difícil. O próprio Mourão disse que não tem muito jeito para a política”, afirmou durante a entrevista.
Questionado sobre a fome e problemas econômicos do país neste momento, que podem ser empecilhos para sua reeleição, Bolsonaro apontou que a pandemia da Covid-19 foi a maior causa dos preços elevados em supermercados, gás e demais mantimentos.
“No mundo todo a inflação subiu, ainda mais no gênero alimentício, até porque se consumiu mais. A política do ‘fica em casa’ e ‘a economia a gente vê depois’ acabou gerando isso”, explicou.
Bolsonaro Segundo ele, uma nova ameaça no momento é o ‘passaporte da vacina’, que considera um crime. “A OMS disse que é contra e eu sempre fui contra isso. Eu falei na ONU e vinha falando. Isso é uma forma de controlar a situação. Tem gente que acha que porque tomou a vacina, os outros também têm que tomar. O pessoal tem que pensar que tudo tem dupla mão. Se quem não tomar for prejudicado, deixa a pessoa ser prejudicada. Passaporte de vacina é um crime”, concluiu.