Cantor sertanejo é preso após manter ex mulher em cárcere privado por mais de 12 horas

cantor sertanejo João Lima foi preso no bairro Sussuarana, em Salvador (BA), após manter a ex mulher em cárcere privado por mais de 12 horas na última segunda-feira (20). Segundo informações da delegada Bianca Andrade, que já colheu os depoimentos da vítima e do suspeito, o músico cometeu diversas agressões contra Flávia Souza, de 30 anos.

Além dos quatros crimes pelos quais ele foi autuado em flagrante, o cantor sertanejo exigiu que a vítima escrevesse uma carta de despedida para seus familiares e filhos. “Ela apresentou muitos hematomas e lesões em várias regiões do corpo. Ela disse que foi ameaçada – e ele confessou no interrogatório. Ele a obrigou a escrever uma carta se despedindo dos filhos e familiares [afirmando] ‘porque você vai morrer’”, disse a delegada.

O suspeito também chegou a gravar as ameaças enquanto mantinha Flávia em cárcere privado e agora, está preso na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Brotas, enquanto aguarda transferência para o sistema prisional. Os crimes autuados foram de extorsão mediante sequestro, cárcere privado, ameaça e lesão corporal.

O suspeito foi convencido por policias a libertar a ex companheira embora tivesse exigido que não queria negociar a liberação da vítima com as autoridades. Enquanto a mantinha sob seu domínio, o cantor sertanejo exigiu o pagamento de uma dívida de R$10 mil e a presença de um pastor para que soltasse Flávia mas, acabou cedendo.

João Lima e a vítima tiveram dois filhos, que no momento da ação violenta estavam na casa da avó, mãe da vítima. Ainda de acordo com a delegada responsável pelo caso, o cantor não demonstrou arrependimento pela violência praticada contra a ex companheira mas sim, preocupação pelo futuro de sua carreira.

“Em momento algum ele se mostrou arrependido. Estava preocupado apenas com a carreira dele, não pelo que havia feito com a ex-companheira. Que, diga-se de passagem, estava separado há três meses. Em momento algum se preocupou com a condição da vítima, com lesões em várias partes do corpo, sofrendo muito, dizendo que estava com dores”, revelou a delegada, que ressaltou a importância das mulheres terem coragem de denunciar seus agressores.

Cantor sertanejo acusa policial de agressão e diz que foi torturado

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Bomba! O cantor sertanejo Warley Carvalho e sua esposa Deborah Coelho fizeram uma denúncia à Polícia Militar de Senador Conedo, na região metropolitana de Goiânia, alegando que teriam sido agredidos e torturados por um policial local. As agressões teriam acontecido nos dias 3 e 4 de setembro, mas só optaram por denunciar agora porque estariam com medo.

Em um vídeo divulgado pelo G1, Warley alega que, devido à paralisação dos shows, comprou um caminhão junto com um sócio para fazer entrega de combustíveis e passou a prestar serviços para uma empresa que tem o seu irmão como gerente. Foi aí que, no último dia 3 de setembro, um cliente reclamou que uma das entregas feitas pelo cantor teriam chegado com 2 mil litros de diesel a menos, ou seja, teria sido furtado.

O cantor que tem mais de 60 mil seguidores em seu Instagram ainda diz que a dona da empresa teria chamado seu marido, que é tenente da PM, e ele já chegou o algemando, agredindo com chutes e socos e teria até colocado um saco em sua cabeça, além de uma toalha com água na intenção de afogá-lo. Warley relata que, após ser muito torturado, chegou a desmaiar e acabou dizendo que tinha cometido o crime e para quem supostamente teria vendido o diesel.

Já no boletim de ocorrência registrado pelos PMs, é alegado que Warley resistiu à prisão e “quando estava mais calmo” confessou o crime. O cantor alega que foi torturado para confessar o crime que, segundo ele, não teria cometido. Ele teve a fiança paga e foi solto, mas no dia seguinte foi atrás das provas de que seria inocente, mas sua esposa acabou sendo agredida pelo mesmo policial e quase levou um tiro no rosto. A empresa que o cantor trabalhava diz que tem provas do furto, e o processo judicial corre na Justiça, mas o policial militar já foi ouvido, assim como algumas testemunhas.

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