Associada principalmente à imunidade, a vitamina D ficou ainda mais popular por conta da pandemia. Isso porque algumas pessoas passaram a acreditar que ela seria suficiente para evitar o coronavírus. Apesar de não ser verdade, a substância continua sendo importante para todos – em especial os atletas.
Mesmo assim, não significa que todos os competidores tenham a vitamina em quantidade suficiente. Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos e divulgado no Instituto de de Ensino e Pesquisa, cerca de 65% dos atletas tinham carência de vitamina D.
Carência é geral e não afeta apenas atletas
A carência de vitamina D não é uma exclusividade dos atletas. Diversos estudos já apontaram que grande parte da população mundial tem menos dessa substância do que o ideal. Uma pesquisa feita na Espanha, por exemplo, revelou que 80% das pessoas internadas com coronavírus apresentavam baixos índices da vitamina.
Embora não seja possível estabelecer uma relação causal entre essa e outras doenças com a substância, o que se sabe é que a falta de vitamina D deixa o organismo mais vulnerável. Isso porque, a vitamina, que na verdade é um hormônio secosteróide, traz vários benefícios ao organismo, como: melhora da função imunológica, absorção de cálcio, força muscular e muito mais.
Por esse motivo, quando o indivíduo apresenta insuficiência, ele pode buscar alternativas para reverter esse quadro. Como a vitamina D é produzida de forma natural quando as pessoas se expõem ao sol, nem sempre é possível ter o controle disso. Quem vive em regiões de menor insolação ou passa a maior parte do tempo dentro do escritório, por exemplo, está mais propenso a ter menos da substância.
A boa notícia é que existem suplementos já aprovados que podem ajudar a aumentar a vitamina D. Esse é o caso do Addera, um dos complementos mais conhecidos e que é vendido em grande parte das farmácias.
De acordo com este catálogo de ofertas do Extra, o Addera tem várias versões, em gotas e em comprimidos e para várias necessidades. A embalagem com 30 comprimidos sai por cerca de R$ 60 na drogaria do hipermercado, enquanto na Drogasil chega a R$ 70. Além da vitamina D em si, há ainda fórmulas com substâncias importantes, como cálcio e magnésio. De qualquer forma, é necessário buscar o auxílio médico para saber qual nutriente o corpo precisa e em qual dosagem.
Por que a falta da vitamina D prejudica o desempenho esportivo
Como está relacionada com a recuperação dos músculos e a saúde dos ossos, a vitamina D tem impacto direto na vida dos atletas. Esses indivíduos fazem mais esforço do que a média, e por isso, estão mais expostos a riscos.
Desse modo, quando eles estão com deficiência em vitamina D podem ter o desempenho comprometido. Nessas situações, o corpo pode não responder tão bem ou, então, se recuperar em uma velocidade tão rápida quanto seria ideal.
As fraturas, por exemplo, em geral são causadas pelo estresse do treino. Porém, existe ainda a possibilidade de serem ocasionadas por conta da falta desse nutriente.
Além da falta de treinos, a diminuição da vitamina D foi uma das preocupações antes das Olimpíadas de Tóquio. Na Índia, por exemplo, quando os atletas saíram do lockdown, em junho do ano passado, eles apresentaram níveis muito baixos do nutriente. Isso porque passaram mais tempo dentro de casa, o que prejudicou a saúde – mesmo quando o organismo não deu sinais.
Como se percebe, em atletas, a atenção deve ser redobrada quando o assunto é saúde. Além de evitar adoecer, os esportistas precisam ficar atentos, pois todos os nutrientes possuem uma função especial, e que podem fazer toda a diferença na performance. Muitas vezes, para garantir o que o corpo precisa é necessário atitudes simples, por exemplo, se expor ao sol.