Em defesa da política de preços da estatal, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou que nem toda alteração no preço de combustíveis é resultado direto de atuações da empresa. Ele participa, nesta terça-feira (14), de audiência pública no plenário da Câmara dos Deputados para debater a situação da operação das usinas térmicas e o preço dos combustíveis
“Com relação à gasolina, a parte que corresponde a Petrobras é da ordem de R$ 2, considerando R$ 6/L. [..] A segunda parte do preço, corresponde a uma série de tributos, como ICMS, impostos federais, Cide, Pis, Cofins”, destacou.
Ainda segundo Silva e Luna, dos tributos que incidem no combustível, o ICMS afeta mais, uma vez que “impacta todos os outros”. “Qualquer item dessa equação que é modificada, gera uma aumento ou redução no preço. Então, Quando há flutuação no preço não significa que a Petrobras teve alteração no preço”, defendeu.
Na visão dele, a melhor maneira que a Petrobras pode contribuir com o Brasil é “ser uma empresa forte, poder fazer investimentos muito bem selecionados e ter uma firme governança”.
Nesta terça-feira, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse chegou a criticar a política de reajuste da estatal, enquanto falava dos choques consecutivos que impactam a inflação no Brasil. “A Petrobras repassa preços muito mais rápido do que ocorre em outros países”, afirmou em evento com o setor privado.
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