Sete de setembro: No Dia da Independência, acreanos vão às ruas a favor e contra Bolsonaro

No feriado alusivo ao Dia da Independência, grupos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) planejam ir às ruas. Enquanto um grupo – o que faz oposição ao presidente – planejou um ato parado, na região central da cidade, o outro planejou uma motociata percorrendo as principais vias da Capital.

Os protestos acontecem em meio a diversos fatores: tensão entre poderes, clima de instabilidade política com prisões de figuras relevantes e, no Acre, movimentações que miram – desde já – as Eleições 2022.

É como se as eleições fossem um grande jogo e esta terça (7) fosse uma decisiva cartada: em ambos os lados, lideranças políticas movimentam-se e procuram despertar nos acreanos o sentimento de comunidade – um grupo neurologicamente reunido com o mesmo propósito; no Marketing Digital, é a experiência e conexão com consumidores e potenciais clientes, tudo isso feito por meio de uma estratégia virtual ou física.

O líder do Partido dos Trabalhadores no Acre (PT-AC), Cesário Campelo Braga, é um dos principais articuladores dos atos por parte da oposição. Importantes figuras do grupo, como os irmãos Viana, Raimundo Angelim e Leo de Brito – este último, com mandato na Câmara Federal – pouco se movimentam.

Em um dos últimos tweets, Braga polemizou.

Agora, na terça da independência, ele espera acreanos nas ruas protestando por comida, educação, moradia e itens de necessidade básica – segundo ele, comprometidos com o governo Bolsonaro.

Do outro lado, temos Márcia Bittar. A bolsonarista que ganhou carta branca do presidente para realizar manifestações em todo o Acre – tanto em apoio a Bolsonaro como em protesto ao que o grupo chama de voto impresso auditável – espera, nas manifestações pró-Bolsonaro, atos pacíficos. Mas já deixou claro que não leva desaforo para casa.

“A rua é do povo e cada um tem o direto de se manifestar pacificamente. Deixo alerta para não aceitamos nenhum tipo de provocação vinda dos adversário da nação, da família e de Deus”, declarou dias atrás ao ContilNet.

Após verdadeira caravana que percorreu diversas regiões do Acre, mobilizando apoiadores do presidente para motociatas que reuniram centenas de motociclistas, o ato em Rio Branco gera, na pré-candidata ao Senado, expectativas positivas.

“O Presidente Bolsonaro sofre o cerco dos que não podem mais se servir do povo e dos insatisfeitos, que querem retomar o poder”, afirma.

Programação do Governo do Estado

O governador Gladson Cameli (Progresisstas) vai comemorar a data vacinando. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), o governo do Estado fará um ato solene de hasteamento da bandeira no dia 7 de setembro, em respeito à pátria, sem a participação da população, em razão da pandemia de Covid-19.

“Nesse mesmo dia, também em busca de liberdade, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizará um mutirão de vacinação contra a Covid-19 nas dependências da Biblioteca Pública, das 9 às 17h, com o objetivo de imunizar a população contra o vírus que mudou a rotina do mundo”, divulga a Agência de Notícias do Acre.

Programação do Governo Federal

Em Brasília, celebrações pelo Dia da Independência não terão o tradicional desfile militar na Esplanada dos Ministérios. Tal qual no Acre, a data será comemorada com uma cerimônia de hasteamento da bandeira nacional no Palácio da Alvorada, partir das 9h, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

“O início da cerimônia será com chegada de 18 paraquedistas, que pousarão no Palácio da Alvorada para entregar, ao presidente, a bandeira brasileira. Em seguida será executado o Hino Nacional, para o hasteamento da bandeira, seguido de uma salva de 21 tiros de canhão”, destacou a Agência Brasil.

Ao final da cerimônia, a Esquadrilha da Fumaça fará uma apresentação nos céus da capital federal.

PUBLICIDADE