O acumulado de alertas de desmatamento em setembro de 2021 na Amazônia foi de 985 km², segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). É o segundo pior setembro da série histórica do Deter, atrás apenas de 2019, quando a área foi de 1.454 km².
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão.
O desmatamento médio para o mesmo mês nos últimos três anos é 85% maior que os três anos anteriores à gestão Bolsonaro.
“O efeito da política do governo federal, claramente contrária ao clima, à biodiversidade e aos povos da floresta fica evidente quando observamos os alertas de desmatamento. Basta comparar os três anos pré e pós governo Bolsonaro para comprovar que o patamar de destruição assumiu níveis muito superiores, e inaceitáveis perante à emergência climática que vivemos no Brasil e no mundo”, diz Cristiane Mazzetti, porta-voz da campanha Amazônia do Greenpeace.
O estado do Pará foi o mais afetado, com 328 km². Em seguida vem o Amazonas, com 229 km², e Rondônia, com 209 km².
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