Ao som de “como pode um peixe vivo viver fora da água fria”, o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco assinou nesta quarta-feira (27), no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília, a filiação ao Partido Social Democrata (PSD). O ato solene contou com a presença do presidente do PSD no Acre e senador Sérgio Petecão, que também assinou em sinal de aprovação à filiação.
As expectativas que se concentram em cima de Pacheco estão embasadas em um único motivo: a disputa pela Presidência da República em 2022. Na cerimônia, inclusive, militantes do partido falaram que ele seria o rosto que enfrentaria Bolsonaro no ano que vem.
Na oportunidade, Petecão prestigiou lançamento da pré-candidatura de Pacheco. “Hoje foi um dia histórico para o Partido Social Democrático (PSD) com a filiação do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República. Tenho a honra de fazer parte do PSD desde a sua fundação e a vinda do senador Pacheco é motivo de muita felicidade”, falou.
Mesmo ainda sem a formalização, e mesmo o mineiro “se esquivando” de tais questionamentos de modo a não fazer a revelação de forma precoce, os bastidores da política constatam que este é o principal motivo pelo qual Pacheco saiu do partido Democratas e se filiou ao PSD.
Em seu discurso, Pacheco cumprimentou os políticos presentes e lamentou às mais de 600 mil mortes ocasionadas pela Covid-19.
“Em meio a tantas pessoas que admiro e respeito, é uma enorme satisfação dar mais um passo na minha carreira política. O PSD que me acolhe hoje, mais do que um partido maduro, é um partido comprometido com o Brasil com visão de futuro e projeto concreto para o país”, complementou.