Auxílio emergencial com mais 6 parcelas até 2022

O Auxílio Emergencial pode ser prorrogado novamente este ano devido aos impactos persistentes da pandemia decorrente da Covid-19. A expectativa foi criada após o discurso do presidente Jair Bolsonaro em um evento na Bahia. Na ocasião o chefe do estado afirmou que o Brasil é “rico” e pode ajudar a população de baixa renda “por mais algum tempo”.

De acordo com informações da imprensa, membros do Governo estão inclinados a aprovar uma prorrogação por mais seis meses. Caso isso ocorra, o programa acabaria entrando portanto no ano de 2022. E poderia chegar ainda mais próximo das eleições de 2022. A avaliação é que isso poderia ser bom para o governo do presidente Jair Bolsonaro.

No momento, ainda é necessário realizar conversas no que diz respeito ao patamar de pagamentos. Atualmente, existe dentro do Governo Federal, quem defenda que o Planalto deveria seguir fazendo liberações, mas com valores ainda mais baixos. Os salários variam entre R$ 150 e R$ 375.

Em meio a esses debates, a equipe técnica do governo federal prossegue com a criação do Auxílio Brasil, novo programa social que irá substituir o Bolsa Família. A intenção é aumentar o valor médio atual de R$ 192 para R$ 300.

No entanto, caso a nova medida não saia do papel até o fim do ano, o governo pode liberar uma nova rodada do auxílio emergencial. O programa está previsto para ser encerrado em outubro.

Como 2022 será um ano eleitoral, nenhum programa poderá ser implementado durante sua vigência. Logo, o Auxilio Brasil deve ser viabilizado o quanto antes, para evitar que os cidadãos fiquem desamparados.

PEC dos Precatórios e o financiamento de mais uma prorrogação do auxílio emergencial
Por meio da PEC dos precatórios, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, novos pagamentos emergenciais poderão ser viabilizados. Porém, a proposta também enfrenta algumas dificuldades, inclusive devido as divergências estabelecidas com os planos do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Contudo, embora o Auxílio Brasil não seja implementando, Bolsonaro ainda pode ganhar mais popularidade com a prorrogação do auxílio emergencial.

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