Debate das prévias do PSDB tem alfinetadas sobre apoio a Bolsonaro e reformas

O debate entre candidatos das prévias do PSDB, realizado nesta terça-feira por O GLOBO e Valor , teve em seus três primeiros blocos alfinetadas diretas e veladas entre os três participantes: o governador de São Paulo, João Doria, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. As críticas envolveram principalmente o apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 e a realização de reformas em âmbito estadual.

O debate, mediado pela colunista do GLOBO Vera Magalhães, é dividido em quatro blocos. No primeiro e no quarto, há perguntas diretas entre candidatos. No segundo e no terceiro, as perguntas são feitas por colunistas do GLOBO e do Valor. No bloco inicial, Virgílio citou o voto declarado por Leite em Bolsonaro no segundo turno de 2018 e afirmou ao gaúcho, de forma mais dura, que ele não deveria ter se manifestado a favor do então candidato do PSL.

Segundo Virgilio, se Leite achasse que venceria sem isso, “deveria ter desprezado esse apoio”; e, se pensasse que não venceria, “deveria ter perdido como um verdadeiro tucano”. Em seguida, o ex-prefeito de Manaus declarou ter votado em Henrique Meirelles (MDB) no primeiro turno de 2018 e em Fernando Haddad (PT) no segundo turno contra Bolsonaro, ignorando a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, o que foi notado por Leite, que aproveitou para alfinetar Doria. O governador de São Paulo buscou associar seu nome a Bolsonaro já no primeiro turno da última eleição presidencial, e lançou no segundo turno o movimento “BolsoDoria”.

— Eu no primeiro turno votei no Alckmin, ninguém tem dúvida de que votei nele. Fiz campanha junto, isso sim foi apoio, independentemente do que as pesquisas apontavam. Não vendo a alma para ganhar eleição a qualquer custo – disse Leite, que também citou o apoio de seu adversário naquela eleição, o então governador José Ivo Sartori (MDB), a Bolsonaro, mas de forma que também fazia referência velada a Doria.

— Em 2018 está claro qual foi minha postura. Apoio é pedir voto. O meu adversário juntou seu nome ao do Bolsonaro. Eu não fiz nada disso. Fiz minha declaração de voto à sociedade gaúcha deixando muito clara minhas diferenças em relação ao Bolsonaro — argumentou.

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