“Se sair, é uma meia dúzia de pessoas”, diz presidente do PSL no Acre sobre possível debandada de filiados

Debandada

Com a união do PSL e DEM em um único partido, o União Brasil, muito tem se falado sobre a possível debandada de militantes da nova legenda. É que grande parte do PSL, mesmo com a saída de Jair Bolsonaro (sem partido) da sigla, ainda se mantém fiel as ideias do presidente, o que acarretaria em um conflito de interesses, já que a nova agremiação tende a não apoiar o presidente para a reeleição.

Vão pular

Mas nem só do PSL virá a debandada, já que parte do DEM também faz parte da base bolsonarista. Exemplo disso é a iminente saída dos ministros Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Tereza Cristina (Agricultura) do novo partido. Atualmente filiados ao DEM, os gestores devem procurar, em breve, uma nova legenda para se abrigar, que lhes dê a liberdade de seguirem caminhando com o presidente da República.

Meia dúzia

Questionado sobre esse movimento, o presidente do PSL no Acre, Pedro Valério, disse que não acredita em uma saída em massa de militantes do partido após a transformação da legenda em União Brasil. “É possível que uma ou outra pessoa saia, mas se sair, vai ser uma meia dúzia de pessoas, por questões pessoais”.

Fortalecido

Valério acredita que a fusão veio em boa hora e  que deve fortalecer ainda mais as legendas, pois juntará a “experiência do DEM em campanhas” com a “força ideológica dos militantes do PSL”. “A soma das virtudes vai ajudar muito o União Brasil em 2022”, disse.

Cabo de guerra

Ainda em fase de criação, o União Brasil já tem passado por discussões acaloradas por conta do apoio ou não a reeleição de Bolsonaro. Se nacionalmente, as informações dão conta de que a ala de oposição a Bolsonaro está vencendo o cabo de guerra, Pedro Valério acredita que quem deve vencer é a ala bolsonarista. “A corrente majoritária é bolsonarista, e como toda democracia, quem emplaca o desejo é a maioria. Eu acredito que o novo partido não queira perder 40 ou 50 deputados por isso. Na hora H, vão chegar a um denominador comum e apoiar uma única candidatura, que na minha visão tende a ser a do presidente Bolsonaro. Mas é prematuro cravar qualquer coisa sobre isso hoje”.

1/4

Das oito cadeiras para deputado federal que cabem ao Acre, o União Brasil quer abocanhar duas delas, ou seja, 1/4 das vagas.

À disposição

Valério é, inclusive, um dos nomes do novo partido que deve brigar por uma vaga na Câmara Federal pelo Acre. “Meu nome está à disposição do partido e estou muito motivado e trabalhando muito nesse sentido”. O presidente do PSL é um nome forte na direita acreana, sobretudo nos bastidores da política, e agora quer testar seu potencial nas urnas. Pode surpreender!

Volta pra casa

Enquanto o União Brasil discute se vai apoiar ou não Bolsonaro em 2022, o Progressistas está cada vez mais próximo de ter o presidente de volta as suas trincheiras. Segundo a imprensa nacional, o presidente do PP, o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, já dá como certa a “volta pra casa” de Bolsonaro, que militou no partido entre os anos de 2005 e 2016.

Sai no lucro

Quem pode lucrar com a ida de Bolsonaro para o PP é o governador Gladson Cameli. Se o governador já vinha deixando claro de que pretendia fazer uma dobradinha com o presidente independente da legenda em que ele estivesse, agora fica muito mais fácil de realizar o seu desejo, pois conseguiria emplacar uma aliança “puro sangue”.

No DM

Na linguagem do futebol, quando um atleta está no DM (Departamento Médico) é porque está contundido e não pode ser escalado para uma partida. A deputada federal Jéssica Sales (MDB) encontra-se numa situação parecida, após uma manobra de skate, a parlamentar sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo e terá que se submeter a uma cirurgia. Mas mesmo machucada, ela não quer saber de ficar de fora do jogo. “Estarei um pouquinho limitada, mas os trabalhos seguirão firmes e fortes!”

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