Dois dos grandes problemas enfrentados pelos motoristas que trafegam pela BR-364, especificamente no trecho que liga Rio Branco a Sena Madureira, têm a ver com a quantidade de buracos na estrada e a falta de sinalização.
Reclamações feitas à reportagem do ContilNet dão conta de que pneus chegam a ser rasgados por conta das cavidades, colocando em risco a vida dos motoristas.
Os buracos que também prejudicam os condutores são aqueles deixados sem massa asfáltica durante trabalho de reparo da rodovia.
“Além de os buracos danificarem os veículos, ainda corremos risco de morte porque freamos em cima das poças, quando dá tempo. Não tem uma sinalização para apontar o perigo”, explicou um acreano que preferiu não se identificar.
O ContilNet entrou em contato com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT-AC), Carlos Henrique de Assis, para saber quais medidas estão sendo tomadas nesse sentido.
O gestor afirmou que existe um termo de execução descentralizado firmado entre o DNIT e o 7º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) para o recapeamento da BR, desde 2017. Em entrevista, destacou que o órgão já encaminhou um relatório para o batalhão cobrando uma nova forma de correção das partes danificadas que não deixem os buracos fresados por muito tempo e não afetem os motoristas.
“Já estamos cientes dessa questão e dos problemas enfrentados pelos motoristas, por isso solicitamos em um relatório enviado nesta semana que o 7º BEC altere a forma de corrigir os buracos e outros problemas da estrada, não deixando os recortes no asfalto abertos por muito tempo, por exemplo”, argumentou.
Carlos disse que, além de oferecer riscos aos condutores, a demora na aplicação de massa asfáltica também compromete a qualidade dos serviços por conta das fortes chuvas na região.