A comissão de aprovados do concurso PF segue recebendo apoios importantes para conseguir sucesso no pleito. Recentemente, o grupo esteve reunido com o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Pelas redes sociais , o parlamentar e filho do presidente fez um registro do encontro e diz que “ajudará no possível”.
Eduardo saliente que a Polícia Federal precisa de mais efetivo, mas sempre há a questão do orçamento. Além disso, também cita a questão do decreto que pode limitar a quantidade de aprovados.
“Fui sincero: não posso garantir sucesso no pleito deles, mas me comprometi em ajudar no possível e demonstrei a visão especial que o Presidente tem com os agentes da segurança, visto que chamou os excedentes em concursos da área diversas vezes. Sucesso!”
Dito isso, Eduardo Bolsonaro não fez promessas, mas se comprometeu a ajudar com o que for possível e estiver ao seu alcance.
“Chamar 3 mil é muito viável”, diz presidente Bolsonaro
Recentemente, a comissão de aprovados conseguiu levar o pleito novamente ao presidente da República, Jair Bolsonaro. E ele foi bem otimista, dizendo aos candidatos que chamar 3 mil é viável, ou seja, o dobro das vagas iniciais.
Aprovados, ao encontrar o presidente, citaram a aplicação do Decreto 9739/19, que está eliminando quase 900 aprovados, e pediram a convocação de todos os aprovados.
Na ocasião, o presidente conversou, por ligação, com o Ministro da Justiça, Anderson Torres, que explicou que há uma negociação com o Ministério da Economia para a chamada de excedentes.
“Nós pedimos uma autorização da Economia para chamar até 100% do número de vagas. O que está muito difícil de superar é chamar mais de 100%. Fizemos um concurso para 1.500 vagas, chamar até 3 mil é muito viável, agora mais que isso é muito díficil pela Economia e pela Legislação também”, explicou o ministro.
Federações repudiam eliminação precoce dos candidatos
O fato do item do edital que elimina os candidatos não ter sido retificado fez com que as entidades e federações repudiassem essa atitude. Recentemente, a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) falou sobre o assunto.
Segundo a categoria, há um déficit e um quadro de servidores extremamente reduzido, com cerca de 40% a menos do que o ideal. A Fenadepol ainda cita profissionais sobrecarregados na maioria das unidades, sobretudo fronteiras.
“A realização de concurso público foi vista com esperança pelos servidores, que acreditam na possibilidade de redução desse déficit, com a nomeação de todos os candidatos aprovados até o momento.”
Além disso, o sindicato ainda comenta o altíssimo nível do concurso e preparo dos candidatos para chegarem até a aprovação. Segundo a Fenadepol, isso mostrou que estão preparados para os desafios enfrentados no cotidiano da Polícia Federal.
“O ato de exclusão dos candidatos desconsiderou a luta histórica de todos os servidores por melhores condições de trabalho, com o fortalecimento da Instituição de Estado que é a Polícia Federal, reduzindo as possibilidades de preenchimento dos inúmeros cargos vagos na estrutura da Polícia.
A entidade espera que a solução seja revertida, reestabelecendo a plena legitimidade da seleção, possibilitando que os candidatos permaneçam no concurso para que sejam nomeados se houver condições para isso.”
Concurso PF está nas últimas etapas
Recentemente, o concurso PF realizou as etapas das provas oral e de digitação, para concorrentes a delegado e escrivão, respectivamente. As etapas foram realizadas no dia 24 de outubro.
A prova oral tem caráter eliminatório e classificatório valendo, em seu conjunto, 16 pontos e versando sobre as matérias de: Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal e Direito Processual Penal.
A prova prática de digitação teve duração de 10 minutos e valerá 10 pontos. Será eliminado quem obtiver nota inferior a 5 pontos ou que não comparecerem para a realização da prova.
O resultado preliminar dessas etapas estavam previstos para sair na última semana, mas ainda não foram publicados. O Cebraspe emitiu comunicado dizendo que divulgará em momento oportuno.