Após o fim da segunda guerra mundial, o mundo passou a viver sob a ameaça da chamada guerra fria.
A ex-URSS e os EUA, antes da 2ª guerra mundial, mantinham um relacionamento bastante conflituoso, pouco ou nada pacífico, posto que, a ideia de hegemonia mundial sempre estivera presente em seus horizontes.
Só e somente, quando o mundo esteve seriamente ameaçado pelo nazismo, ou mais precisamente, por Adolf Hitler, e em associação com o fascismo de Benito Mussolini, a aliança EUA/Inglaterra/França pude contar com o apoio da então URSS, a época, sob o comando de Joseph Stalin.
Finda a segunda guerra mundial, o armistício ocorrido entre EUA/URSS teve fim, e a partir de então, o mundo passou a viver num clima, denominado de guerra fria e sendo sistematicamente ameaçados com as constantes e tenebrosas ameaças de utilização de armas atômicas.
Com o fim da URSS, a união soviética se desfez e diversos países que a compunha tornaram-se independentes. Como consequência o seu poderio político e econômico restou bastante reduzido, mas não a ponto de tornar a Rússia num país inexpressivo no contesto mundial, afinal de contas os seus arsenais atômicos a mantinha numa posição bastante confortável, pelo ao menos, em se tratando da sua própria defesa.
Hoje, não mais a Rússia, e sim, a China, disputa a hegemonia mundial, e com quem? Com os EUA. A humanidade, infelizmente, desde os tempos dos impérios, convive com tão danosas ambições, a despeito das diversas instituições multilaterais, entre elas a ONU, a OEA, a OCDE, a OMS, a OMC, a OCDE e tantas outras, continuarem buscando uma convivência pacífica, harmoniosa e colaborativa entre todos os países do mundo.
Portanto, se ainda não fora rotulada, a disputa EUA/China não tardará a estabelecer um verdadeiro clima de guerra. Falta apenas a sua adjetivação e que saibamos como de fato irão agir, e mais, quais as tensões e por quanto tempo como irão se comportar.
Em relação aos EUA tudo vai depender do desempenho do seu atual presidente, Joe Biden e, sobretudo, do partido republicano, hoje fortemente influenciado pelo ex-presidente Donald Trump, este por sua vez, pronto e preparado para desgastá-lo.
Quanto à China, em tendo se transformado no país que mais exporta e importa no mundo, e fortemente endinheirada, a despeito do seu regime político, transformou-se no objeto de desejo, não apenas de todos os países, assim como, das maiores empresas privadas, inclusive, as do próprio EUA.
Por último: em se tratando dos seus interesses comerciais a comunista China, já se transformou no país mais capitalista do mundo, e não por acaso, em relação ao Brasil, no nosso principal parceiro e importador dos nossos produtos, em particular, os derivados do nosso pujante agronegócio.