Com a proibição do bloqueio de rodovias em pelo menos 20 estados, a greve dos caminhoneiros, marcada para esta segunda-feira (1°), tem baixa adesão até o momento.
Não há interdições agora de manhã, mas a categoria se concentra em algumas estradas.
No Rio de Janeiro, manifestantes estão concentrados na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Barra Mansa, e na BR 101, na altura de Rio Bonito.
Não há, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, abordagem a outros caminhoneiros que querem seguir viagem ou bloqueio nas rodovias.
Em Goiás, uma pequena concentração de caminhoneiros acontece às margens da BR-153, próximo ao perímetro urbano de Goiânia.
Mais cedo, um grupo de caminhoneiros tentou fechar o acesso ao Porto de Santos, no litoral paulista, mas a via foi liberada após a polícia agir para cumprir a decisão da justiça.
A ação foi criticada pelos manifestantes:
Segundo ouvintes da BandNews FM, também houve bloqueio na Dutra, na região de Pindamonhangaba, mas a via também foi liberada.
No Ceará, há um ponto de concentração na BR-116, na região de Itaitinga, mas sem bloqueios.
Alta dos combustíveis
Motivada pelos aumento dos preços dos combustíveis, a greve conta com apoio de diversas entidades, como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
O último reajuste promovido pela Petrobras fez o preço médio do diesel subir 4,5%, chegando a R$ 5,21 no Brasil.
O valor mais alto é encontrado no Acre – R$ 6,42, segundo a Agência Nacional do Petróleo. O mais baixo, em São Paulo – R$ 4,49.
A gasolina teve a quarta alta semanal seguida e se aproximou de R$ 8,00 em algumas regiões. O preço médio, de acordo com a ANP, é de R$ 6,56.
Em pelo menos 13 estados o litro da gasolina já passa R$ 7,00 nos postos.
O maior valor foi verificado no Rio Grande do Sul – R$ 7,88.