Os fiéis da Igreja Batista Memorial Congregação se reuniram para fazerem uma feijoada beneficente para arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento do Pr. Sérgio Damião, que descobriu uma bactéria no osso de um dos pés e precisou viajar para outros estados para tratar da melhor forma. O pastor descobriu a bactéria após uma ferida no pé.
A igreja em que Sérgio Damião é pastor se uniu para realizar a feijoada, que acontece dia 5 de dezembro, a partir das 11h, na Igreja Batista Memorial. O valor da feijoada está por R$20,00 e pode ser adquirido através de ligações por meio de transferência Pix. Além da feijoada, também está sendo organizada uma rifa de uma cesta de produtos personalizados (almofada, blusa, caneca, chaveiro, caderno e bloco) do jeito que o ganhador preferir.
“Eu sou muito grata pelas vidas que estão contribuindo para ajudar no tratamento do meu pai, cada uma delas é muito importante e estão fazendo a diferença durante esse processo”, fala uma das filhas de Sérgio Damião, Bruna Kéren.
De acordo com Bruna Kéren, no ano passado surgiram dois calos embaixo do pé do pastor, que se tornaram feridas, pois quem possui diabetes, qualquer machucado pode se agravar, pois o corpo demora mais para cicatrizar. Nesse período, o pastor ficou internado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Pronto Socorro de Rio Branco, quando o pé infeccionou e teve parte necrosada.
“Foi necessário uma raspagem e amputação de dois dedos. Por isso, os irmãos da igreja e amigos próximos se mobilizaram para levá-lo para o Mato Grosso, pois lá há um tratamento gratuito para tratar dos pés de diabéticos e com a ajuda deles meus pais conseguiram ir e se manter durante 8 meses em Cuiabá”, conta Bruna.
Quando retornou em setembro de 2020, o pé de Sérgio Damião estava quase todo fechado, mas apenas em 2021 a ferida cicatrizou. Após o início da fisioterapia para diminuir o inchaço, o pé continuava inchado.
“Através disso, um amigo do meu pai que mora em João Pessoa o convidou para ficar em sua casa e buscar tratamento com os profissionais de lá, depois de muitos exames foi descoberta a razão do inchaço: uma infecção bacteriana no osso. O pé ainda estava muito sensível por dentro, embora por fora a ferida estivesse ‘cicatrizada’, por dentro não estava e é essa infecção que o tratamento combate”, explica a filha.
Tratamento
O tratamento de Sérgio está sendo feito em João Pessoa, capital paraibana, em uma câmara hiperbárica, tratamento baseado na respiração de oxigênio em grande quantidade em um local com pressão atmosférica mais elevada do que no ambiente normal, associado ao uso de antibióticos.
“Meu pai precisa de 60 sessões, o valor de cada sessão era R$500,00, o que dava R$30 mil, mas meus pais conseguiram um desconto, que deixou as sessões por R$350,00 e valor no final ficou R$21 mil só para custear as sessões que são feitas todos os dias. Ele precisa ficar 1h30min dentro dessa câmara para poder combater a infecção, isso sem contar exames, consultas e remédios”, diz Bruna.