É debatida, nesta quinta-feira (18), na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado a implementação das redes móveis de quinta geração (5G) no país. O presidente da CCT é o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) e os senadores deverão avaliar os benefícios para os usuários, os desafios e oportunidades da indústria, além de questões relativas à segurança cibernética das redes.
Participarão da audiência pública semipresencial superintendente de desenvolvimento industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca; Arthur Pereira Sabbat, diretor do Conselho da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD); Marcela Carvalho, assessora especial da Presidência da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); e um representante do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), que ainda não foi escolhido.
No requerimento que apresentou para realização do debate, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou que é necessário que o Senado tome ciência dos preparativos para a implantação do 5G, “em termos de preços, qualidade de serviço e diversidade de aplicações para os consumidores, além das possibilidades de potencial aumento da produtividade econômica, mas também a inserção do país nas futuras evoluções das tecnologias de redes móveis”.
O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), que também é autor de requerimento para debater o tema, argumenta que a implementação do 5G poderá ter forte impacto na economia nacional. “Com a chegada da tecnologia 5G no Brasil a partir de 2022, esse processo será dinamizado e trará grandes oportunidades para a sociedade brasileira”, disse.
Em outro debate sobre o assunto, em 28 de outubro, os senadores presentes se mostraram preocupados com o alcance da nova rede 5G, de forma que brasileiros de áreas remotas ou com baixo poder aquisitivo não sejam excluídos dos benefícios dessa nova tecnologia.
Como participar dos debates
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.