A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou nesta quinta-feira (3) um boletim relativo à semana epidemiológica 47 (de 21 a 27 de novembro) sobre a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país.
O Acre e outros 12 Estados (Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo) apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo de casos.
Pará, Ceará e Rio de Janeiro foram as unidades que mais chamaram atenção.
“No dado nacional, embora se mostre como um crescimento leve, podendo ser compatível com cenário de oscilação em torno de valor estável, a análise por faixa etária indica se tratar de aumento em todas as faixas etárias abaixo de 60 anos”, diz um trecho da análise de dados feita pelo jornal Valor Econômico.
Quando o recorte é feito por capitais, Rio Branco não aparece entre as cidades que apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas).
O crescimento nos casos de SRAG entre jovens adultos cariocas pode estar associado ao aumento de casos de síndrome gripal causados pelo vírus influenza A (gripe), é o que dizem os especialistas.
Em quatro capitais há sinal de queda na tendência de longo prazo: Belém, Campo Grande, Goiânia e Porto Alegre. E outras quatro apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas): Plano Piloto e arredores de Brasília, Cuiabá, João Pessoa e Porto Alegre.
