A origem do nome da capital acreana é uma homenagem ao Barão do Rio Branco, diplomata brasileiro que assumiu o cargo de Ministro de Relações Exteriores no momento da “Questão do Acre”, no governo do presidente Rodrigues Alves.
José Maria da Silva Paranhos Júnior era o nome de Barão do Rio Branco, que nasceu no Rio de Janeiro em 1845. Formado em direito, Barão teve diversos cargos públicos até chegar na carreira diplomática, que alcançou em 1876, ao ser nomeado cônsul geral do Brasil em Liverpool. Já em 1888, recebeu o título de Barão do Rio Branco, quando integrava o conselho privado do Imperador.
De acordo com historiadores, Barão do Rio Branco assinou tratados com a Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Uruguai, Argentina e Guiana Holandesa que definiram os contornos do território do Brasil. Já a Questão do Acre, o Barão negociou com a Bolívia para o Tratado de Petrópolis, que incorporou o Acre ao Brasil.
Durante quatro mandatos presidenciais, Barão do Rio Branco permaneceu no cargo na pasta de Relações Exteriores, sendo eles Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Em 1912, Barão faleceu após problemas renais, no Rio de Janeiro.