O site de notícias ambientais Mongabay destacou, na última semana, as situações climáticas vividas pelo Acre no ano de 2021, desde às cheias históricas dos mananciais que inundaram dezenas de municípios, até às secas severas no meio do ano que fizeram o rio Acre registrar 1,33 metros no mesmo ano em que o mesmo manancial, que divide Rio Branco entre Primeiro e Segundo Distrito, ultrapassou a marca de 16 metros e atingiu mais de 100 mil acreanos.
No artigo, escrito por Leandro Chaves e Juliana Ennes, é destacada a crise hídrica vivida por milhares de rio-branquenses no chamado “verão amazônico”, que fez o prefeito Tião Bocalom (PP) decretar estado de emergência.
Em decorrência da falta de chuvas – inclusive, o estado ficou sem registrar chuvas por, pelo menos, 50 dias consecutivos – famílias na Zona Rural da capital foram forçadas a adaptar o modo de vida, principalmente no que tange ao cultivo de plantações e criação de animais.
De acordo com o pesquisador e professor de Geografia da Universidade Federal do Acre (Ufac) Waldemir Lima dos Santos, estas mudanças climáticas estão ficando cada vez mais frequentes em curtos períodos, o que não é comum.
“A variação dessa dinâmica do nível das águas do Rio Acre está relacionada a uma mudança climática em curso no planeta. Essas alterações do clima trazem uma resposta tanto para os seres vivos quanto para os sistemas naturais”, disse o pesquisador ao Mongabay.
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