Garotada em campo contra o Atlético-GO, olho na televisão para monitorar o Benfica na Champions e reuniões em busca de um nome de um plano B caso Jorge Jesus não se torne uma possibilidade de mercado. Desta maneira, o Flamengo projeta a semana em busca de caminhos que ainda não estão claros para 2022.
A pressão sobre o trabalho do Mister em Portugal faz com que o Flamengo redobre a paciência na expectativa pelo confronto entre Benfica e Dínamo de Kiev, quarta-feira, às 17h (de Brasília), em Lisboa, pela última rodada da Champions League. Isso porque a única possibilidade de se abrir negociação por um retorno passa pela demissão nos encarnados.
Enquanto JJ estiver sob contrato, a diretoria rubro-negra trata como utopia a contratação. As cobranças dos torcedores benfiquistas após a derrota por 3 a 1 para o Sporting, em casa, na última sexta, e o risco de eliminação na fase de grupos da Champions, por sua vez, ligaram o alerta para que o Flamengo não abra conversas com ninguém à espera do que pode acontecer quarta-feira no estádio da Luz.
– Não é um plano, é uma opção – disse Marcos Braz sobre Jesus no último sábado após Rodolfo Landim ganhar a eleição para ser o presidente rubro-negro até o fim de 2024.
A avaliação do Flamengo é de que questionar Jorge Jesus sobre a chance de um retorno no momento é “apenas” uma obrigação, mas com chance de se tornar uma oportunidade de mercado de acordo com o que acontecer contra os ucranianos. Paralelamente a isso, nomes são discutidos, praticamente todos portugueses.
Carlos Carvalhal é um que voltou à pauta. Preferido na ocasião da saída do Mister, ele acertou com o Braga por conta da situação da pandemia da Covid-19 no Brasil em meados de 2020. O fato de estar com contrato em vigor, por sua vez, também é um problema. O Flamengo projeta alto investimento em salário do novo treinador, e não em multa rescisória.