Ao menos 17 estados brasileiros enfrentam uma epidemia de gripe. No Acre, apesar de os órgãos de controle não terem declarado a situação como uma epidemia, tem-se notado um aumento incomum de atendimentos por influenza nas últimas semanas.
Nos outros estados, principalmente nos do Centro-Oeste, uma nova variante da H3N3, a Darwin, desencadeou a preocupação. No Acre, até o momento, 10 casos suspeitos estão sendo investigados.
O fato é que os acreanos estão preocupados com o alto índice de infecção, especialmente por ainda estarmos enfrentando a pandemia de Covid-19, e os sintomas são bem parecidos.
A reportagem do ContilNet procurou o médico infectologista Jenilson Leite, para falar sobre estas doenças respiratórias que assustam os acreanos.
Leite demonstrou preocupação com o cenário e pontuou que a baixa imunização é o principal fator desencadeador do surto, já que a vacina contra a influenza é disponibilizada pela rede pública, e alertou que é a vacinação o principal fator que impedirá que ela avance e concorra com a Covid-19.
A vacina da gripe, disponível nos postos de saúde e, em Rio Branco, em outros pontos disponibilizado pela prefeitura, ajuda a proteger contra esse novo subtipo do influenza, que foi batizado de H3N2 Darwin, embora ele em si não esteja contemplado na fórmula.
Falamos ainda sobre a Covid-19, da necessidade de manutenção dos cuidados, do perigo de flexibilização de medidas preventivas e a atenção que devemos ter nesse fim de ano, onde as confraternizações fazem parte do momento.
Confira a entrevista completa:
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