O primeiro julgamento da 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco em 2022, em data a ser marcada logo após o final do recesso do Judiciário, será o que vai julgar quatro dos cinco envolvidos na morte, seguida de esquartejamento e ocultação dos restos do cadáver da jovem Sandra Lima de Souza, morta aos 21 anos. O crime ocorreu em abril do ano passado, na região do belo Jardim.
Por decisão da juíza Luana Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular, que aceitou a pronúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), os primeiros a sentarem no banco de réus serão Carlos Eduardo da Silva Paiva, Janaína Oliveira da Silva, a “Jana”, Rafael da Silva Veras, o “Sabotagem” e José de Souza Ferreira, o “De Menor”. Todos estão presos aguardando julgamento acusados de cometerem o crime a partir de ordens de um tribunal de exceção de uma facção criminosa depois de sequestrarem a jovem durante uma festa. Levada a uma casa da rua Apurinã, no Belo Jardim, ela foi julgada e condenada pelo tribunal do crime e foi morta a faca. Depois, teve o corpo desmembrado e os restos mortais espalhados pelo bairro, função atribuída ao assassino conhecido como “De Menor”. Ele confessou ter jogado os restos mortais da jovem no Igarapé Judia.
A única mulher envolvida no caso, Thaís da Silva Dutra, pós o crime, fugiu para Porto Velho, em Rondônia, mas foi capturada e presa, Consta na denúncia que, na noite do dia cinco de abril do ano passado, os indiciados descobriram que Sandra Lima, que tinha vindo da zona rural morar com o irmão no Belo Jardim, pertencia a uma facção rival e a sequestraram quando esta participava de uma festa. Presos dias após o crime, três dos envolvidos confessaram a participação e disseram onde jogaram o cadáver de Sandra, que nunca foi resgatado. O quanto envolvido no caso continua foragido e ainda não foi totalmente identificado pela polícia.