Mais de 45% dos acreanos devem ter mais cautela nos gastos com compras de Natal, diz pesquisa

Segundo pesquisa realizada pelo Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, em parceria com o Data Control Instituto de Pesquisas de Rio Branco, neste ano, 45,8% da população rio-branquense deve ter mais cautela na hora de fazer as compras de Natal. O estudo, realizado junto a 400 consumidores da capital, aponta ainda que 27,5% dos entrevistados demonstra ainda intenção de mais gastos, enquanto 20,5% mantém os mesmos números do ano passado.

Das pessoas entrevistadas na pesquisa, 73,9% contam ter renda média mensal de até dois salários mínimos; contudo, destes, apenas 3,1% relatam renda de até 5 salários mínimos. Dessa forma, outra questão que estabelece influência no movimento de consumo das compras desta data é o cenário da pandemia no Estado, onde 75% dos consumidores manifestam segurança na hora de ir às compras, visto o percentual de vacinados na capital. Ainda assim, o percentual de 14,5% mostra resistência à exposição.

A análise aponta ainda que 72,5% das pessoas têm intenção de presentear centralizam o comércio de rua como local de preferência para as compras. Já 12,8% mostram preferência por comprar no shopping. Além disso, são destacados 9,8%, que mostram interesse em comprar produtos via internet.

A previsão para compras de natal leva 49% da população a apostar que o comércio vai operar com descontos mais atraentes para o Natal. Outros 41,3% acreditam que os preços vão ficar em níveis mais baixos, assim como, 6,5% que esperam comprar a crédito sem incidência de juros e 3,3% que esperam adquirir prazo maior para pagamento.

O levantamento apontou, também, que um percentual de 66,8% dos rio-branquenses deve limitar os gastos em até R$200 no valor das compras deste natal. Outra parcela de 15,8% deseja realizar gastos entre R$200 e R$300 e 17,4%, acima de R$300. Para assegurar a otimização das compras o consumidor (70,9%) diz estar preparado para pesquisar produtos e preços junto ao comércio físico, e 12,8% no virtual.

Segundo o estudo, o preço dos produtos representa um fator de interferência na aquisição das compras de natal de 31,5% da população, além do desemprego, que distância 29,5% dos rio-branquenses da possibilidade de compras nesta data. Outra parcela de 23 ,3% aponta a insuficiência na economia financeira como fator de impossibilidade, seguida do endividamento atual (8,8%).

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