O Acre está no top 10 dos estados onde as grávidas alterariam o planejamento familiar se soubessem das dificuldades da gravidez. Isto é o que diz um estudo realizado pelo Instituto Trocando Fraldas, que entrevistou mais de 5 mil mulheres entre 11 e 19 de outubro de 2021.
A pesquisa, feita para compreender os percalços que permeiam durante o processo de gestação, traça informações acerca da falta de informação médica, tanto sobre a gravidez propriamente dita, como sobre chances de engravidar e riscos após os 30 anos.
Com relação a este último tópico, por exemplo, 70% das mulheres enquanto jovens não receberam informações sobre possibilidades de engravidar, tendo em vista que a medida em que a mulher vai envelhecendo, menos óvulos ela tem e, consequentemente, a chance de engravidar é menor.
Já sobre planejamento familiar, que envolve a conciliação da maternidade com outros afazeres como estudos e trabalho, mas principalmente sobre as dificuldades de engravidar após os 30 anos, o estudo aponta que “saber sobre as dificuldades que elas podem ter em certas idades, faria com que pelo menos 58% delas alterassem os seus planos de gravidez”.
O Acre, que ficou em sexto lugar neste quesito com 63%, ficou acima da média nacional (58%) e em terceiro lugar na região Norte, atrás apenas de Tocantins (85%) e Rondônia (68%).