Onze partidos manifestam apoio a Bittar e Cameli em confraternização na Maison Borges

O primeiro grande ato político com vistas à campanha eleitoral do ano que vem, quando haverá eleições gerais para a presidência da República, Governo do Estado, uma vaga para o Senado e oito deputados federais e 24 estaduais, foi realizado na noite do último dia 10 (sexta-feira), na casa e Eventos Maison Borges, em Rio Branco, com a participação de 11 partidos políticos que formam a coligação de apoio ao atual Governo estadual e que devem marchar em apoio à reeleição do governador Gladson Cameli.

Presente ao evento, que contou com a participação de pelo menos 1.500 pessoas, o governador confirmou que será candidato à reeleição e voltou a manifestar apoio à candidatura, também á reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), e falou sobre a professora Márcia Bittar, que deve ser candidata ao Senado como um ato de justiça a uma pessoa que sempre atuou nos bastidores da política e que tem direito a postular a única vaga para o cargo.

Gladson fez elogios à professora Márcia, pré-candidata ao Senado/Foto: ascom

A reunião dos 11 partidos foi uma festa de confraternização pelo final do ano, mas também uma manifestação de apoio e desagravo ao senador Márcio Bittar (PSL-AC), que foi relator do Orçamento Geral da União (OGU) e que passou a ser muito criticado pela oposição com o chamado “orçamento paralelo ou secreto”, o qual chegou a ser suspenso em decisão monocrática da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). O próprio STF, no entanto, acabou voltando atrás para liberar os recursos conforme as decisões do Congresso Nacional, o que foi comemorado por Márcio Bittar durante a manifestação.

O senador falou de sua luta em três anos de mandato e da honra de ter sido, pela primeira na história, o primeiro parlamentar e representante do Acre a ser relator da peça orçamentária através da qual o Governo do Estado terá acesso a mais de R$ 1 bilhão para edificação de obras estruturantes na Capital e no interior.

“Confesso que vivi dias de muitas angústias quando o STF decidiu suspender o pagamento das emendas de relator. Vivi a injustiça de saber que tudo o que fizemos, toda a energia que gastamos para defender a liberação de recursos para o nosso Estado e municípios poderia ser desperdiçada por causa da oposição representada por partidos de esquerda e que tentam impedir o acesso a esses recursos por entenderem que, com os recursos liberados, as coisas politicamente poderiam ser melhores para mim ou para o Gladson”, disse o senador. “Sem os recursos, quem seria prejudicado não seria eu ou o governador. Seria a população acreana, notadamente a que mais precisa dos investimentos públicos que esses recursos vão proporcionar”, acrescentou.

Evento reuniu pelo menos 1.500 pessoas no Maison Borges/Foto: ascom

O senador disse ainda que as críticas a sua pessoa agora partem de setores também de esquerda dando conta de que ele, como relator do Orçamento, liberou, proporcionalmente, mais recursos para o Acre do que para qualquer outra unidade da Federação. “Não poderia ser diferente. Todos os outros relatores anteriores a mim, principalmente de estados pobres da região amazônica, como Amapá e Roraima, também agiram assim e é normal que isso aconteça, principalmente por conta da correlação de forças políticas no Congresso Nacional em relação aos grandes estados e os mais pobres economicamente falando”, afirmou. “Roraima, por exemplo, até hoje trabalha com recursos de emenda de relator do então senador Romero Jucá, quando ele foi relator do Orçamento, em governos passados”, disse Márcio Bittar reiterou que, em 2022, não será candidato a nada, mas reafirmou apoio a uma possível candidatura de sua ex-mulher, a professora Márcia Bittar.

Na condição de pré-candidata ao Senado, Márcia Bittar também compareceu ao evento e mereceu o reconhecimento do governador Gladson Cameli como postulante à única vaga em disputa em 2022, por sua dedicação e lealda às causas do movimento que fez oposição à Frente Popular do Acre (FPA), encabeçada pelo PT durante mais de 20 anos no Estado, e que resultou na chegada ao poder do atual Governo, em 2018. O governador Gladson Cameli não declarou ainda total apoio a candidatura de Márcia Bittar, mas reconheceu que ela vem se qualificando para a disputa.

“Devo admitir que fiquei muito feliz com as sinalizações do governador. Com cautela, vamos construindo uma aliança forte das forças liberais conservadoras e cristãs, objetivando o progresso econômico e social da nossa gente”, disse a pré-candidata Márcia Bittar.

Gladosn Cameli, por sua vez reafirmou a disposição e buscar um segundo mandato como candidato à reeleição e agradeceu as manifestações de apoio naquela que deveria ser uma festa de confraternização. O governador aproveitou para fazer uma espécie de prestação de contas de seus três anos de mandato e, num discurso de improviso e cheio de emoção, disse que eventuais falhas na administração, “porque somos humanos”, são diariamente corrigidas a fim de o atual Governo consiga resgatar aquilo que foi prometido ao longo da campanha de 2018.

Os 11 partidos presentes à festa eram os seguintes, representados por seus dirigentes:
Republicanos – João Paulo Bittar;
PSL – Márcio Bittar;
Solidariedade – Moisés Diniz;
PSDB – Correinha;
PTB – Charlene Lima;
PDT – Deputado Luiz Tchê;
PSDC – Afonso;
Agir – Eros Asfury;
Patriotas – Josemir Anute;
Podemos – Ney Amorim

Veja as fotos do evento:

Evento reuniu pelo menos 1.500 pessoas no Maison Borges/Foto: ascom


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