Vigilante armado e policial fazem confusão na entrada do Pronto-Socorro; PM é acionada

Uma discussão entre um vigilante identificado como Yzon e um policial penal identificado como Eduardo acabou em confusão e voz de prisão na manhã desta terça-feira (14), na portaria do Hospital de Urgência e Emergência do Acre (HUERB), o Pronto-Socorro de Rio Branco.

Segundo informação de testemunhas, o policial penal não estava fardado e nem se identificou corretamente quando chegou ao hospital para pegar o plantão de um colega que estava fazendo a vigilância de um preso que estava sob custódia na unidade hospitalar.

À reportagem, o vigilante Yzon contou que pediu que o policial se identificasse, mas Eduardo disse apenas que era policial. Na insistência de entrar no hospital, o policial mostrou a identificação, mas com o dedo na foto. O segurança perguntou em qual setor ele iria, mas o agente não quiser responder, então, o vigilante desconfiou e não deixou o agente entrar, dando início a uma discussão.

A confusão foi presenciada por médicos, enfermeiras e pacientes, que rapidamente se prontificaram como testemunhas do abuso de autoridade do policial penal. O agente pediu apoio dos demais policiais penais que estavam de plantão e que foram dar apoio ao colega de farda. Na unidade, os agentes deram voz de prisão ao vigilante e rapidamente os colegas do segurança não deixaram que Yzon fosse levado preso.

Os vigilantes acionaram o COPOM, que enviou várias guarnições da Polícia Militar para tentar amenizar o conflito, sendo que os policiais penais estavam armados no local. O segundo tenente João Nascimento disse à reportagem que as partes entraram em entendimento e ficaram no local, sendo necessário apenas fazer um boletim informativo.

O presidente do Sindicato do Policiais Penais, Éden Alves Azevedo, confirmou o episódio e disse que tudo foi resolvido no local, inclusive o policial penal foi até onde estava o colega e fez a troca da vigilância do preso.

A reportagem procurou um inspetor da VIP Segurança que estava local. Ele disse que foi apenas um erro de comunicação entre o agente e o vigilante.

Vários chefes de setores foram até o inspetor e pediram que não transferisse Yzon de setor, argumentando que a atitude dele foi correta e que ele estava fazendo um excelente trabalho no PS. Ao ser questionado se Yzon seria transferido, o inspetor negou a informação.

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