Vemos ultimamente rumores de guerra entre a China e Taiwan. O exército Chinês está em treinamento para um possível ataque. A força aérea da China enviou 150 aviões à zona de defesa aérea da ilha e um alerta acendeu entre outros países. Haverá um ataque da China contra a ilha e a retomada do controle daquele território? Qual o desdobramento e desfecho desse impasse?
Vamos entender. Em 1949 As forças nacionalistas de Chiang Kai-Shek foram expulsas da China pelas forças comunistas de Mao Tsé Tung. Refugiaram-se em Taiwan, uma ilha localizada há duzentos quilômetros da costa chinesa. Cerca de dois milhões de pessoas, entre professores, intelectuais, políticos e parte da elite fugiram e se instalaram em Taiwan, com o apoio dos Estados Unidos. Ali, ele fundou a República da China, enquanto Mao tsé Tung fundou a República Popular da China.
A China considera a ilha como parte de seu território e propõe “um país, dois sistemas”, um socialista na região continental e um capitalista em Taiwan. Uma jogada de mestre! Taiwan busca sua independência, pois possui uma democracia sob o governo de Tsai Ing-Wen, a primeira mulher eleita no país a ocupar a posição de presidente. É um peixinho se voltando contra um tubarão!
Os Estados Unidos já se posicionaram e o presidente Biden, numa reunião, já sinalizou uma tentativa de “baixar os ânimos” com o presidente Xi Jiping. Desde a saída dos Estados Unidos do Afeganistão, em agosto de 2001 a China posicionou seus navios de guerra no mar do sul da China, próximo de Taiwan e já sinalizou a retomada do território.
Xi Jinping afirmou que Pequim nunca permitirá que a ilha se torne independente e poderá fazer o uso da força, se necessário. Taiwan, porém, começou a construir uma frota naval, com oito submarinos de última geração para reforçar sua capacidade de defesa. Washington fornece armas, apoio militar e financeiro ao território, avaliadas em cerca de US$ 10 bilhões, como parte de um tratado de defesa desde 1955.
Num possível ataque da China, Taiwan contaria com os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, com seu novo programa de submarinos nucleares, sendo essa o primeiro alvo de retaliação da China, através de seus mísseis de longo alcance.Taiwan investe em submarinos silenciosos e de difícil detecção inimiga. Mas precisaria contar com o apoio dos Estados Unidos e da OTAN.
Acredita-se que a China não fara uma investida num prazo médio de doze meses. Não se sabe como se dará o fim da tensão e a instabilidade das negociações de paz. A China está de olhos bem abertos para a questão. Já os Estados unidos, no entanto, não podem cochilar, como tem feito o presidente Joe Biden em suas últimas reuniões, até mesmo, se cochilar, xiiii!!! É Jinping na certa!