Vem com tudo
O jovem advogado Eduardo Ribeiro, que recentemente trocou o PDT pelo PSD está montando uma equipe forte para encarar o pleito deste ano. Ribeiro quer uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre.
Braço direito
Ribeiro, que foi candidato a vice-prefeito em 2020 na chapa de Socorro Neri (na época no PSB), tem como braço direito o ex-presidente do PDT de Rio Branco, Jéfferson Barroso, que também trocou o partido de Brizola pelo PSD.
Fazendo as contas
A expectativa é que a chapa do PSD faça ao menos três deputados estaduais – os mais otimistas falam em até quatro. Mas para o partido conseguir concretizar a expectativa, vai ter que fazer tudo diferente do que fez em 2018, quando não elegeu nenhum deputado. O nome de Ribeiro pode mudar esse quadro e é possível, inclusive, que seja o candidato mais votado da chapa. De família tradicional e com experiência política e de gestão pública, é um ótimo nome de renovação da Aleac.
Pé na estrada
O advogado já está montando sua agenda de visitas ao interior do estado e às comunidades mais afastadas da Capital. Em época de pré-campanha, quem quiser garantir os votos lá da frente, tem que colocar o bloco na rua o quanto antes.
PTB
O Partido Trabalhista Brasileiro, PTB, vem se movimentando no Acre para chegar com as chapas completas para o pleito deste ano. O responsável pela articulação política e responsável pela formação das chapas do partido, o pastor Reginaldo Ferreira disse à coluna que a sigla “está em diálogo com dezenas de pessoas na construção das chapas”.
Articulador
O pastor Reginaldo, que vem conduzindo a estratégia política do PTB, é um conhecido articulador na política acreana, com bom trânsito nos mais variados partidos. Reginaldo foi presidente municipal do Progressistas antes de migrar para o PTB.
Bons nomes
“Previamente, estamos avançados na chapa de estadual, com vários e bons nomes. A chapa de federal, tem nomes representativos e sobretudo mulheres com elevado potencial. O PTB está num bom ritmo de construção das chapas”, garantiu o pastor.
Troca-troca
O PTB porém está atento aos movimentos de troca-troca partidário que costumam ocorrer nos meses que antecedem as eleições. “É uma fase de muita especulação e incertezas dos candidatos. Até a data que encerará as filiações haverá muitas idas e vindas dos postulantes entre as legendas partidárias”, disse o pastor à coluna.
Cidade fantasma
Sem ônibus circulando desde domingo (16), o Centro de Rio Branco, nos arredores do Terminal Urbano, estava parecendo uma cidade fantasma no início da noite de hoje. É inimaginável ver uma Capital sem ônibus circulando simplesmente porque as empresas “abandonaram” a cidade.
Justiça
A situação ficou tão grave que o Ministério Público do Acre precisou intervir. A promotora de Defesa do Consumidor do MPAC, Alessandra Marques, decidiu judicializar o imbróglio do transporte público em Rio Branco e pedir sanções às empresas que fornecem os serviços e à Prefeitura. A promotora criticou também o subsídio que o Executivo municipal concedeu para as empresas. “Alertamos há muito tempo sobre a importância de não conceder subsídio a essas empresas e não renovar o contrato com elas, mas abrir novas licitações. Não podemos socorrer um grupo que não dá conta de fazer o serviço. O certo é trocar quem está operando. Se isso tivesse sido feito desde o inicio – quando alertamos o poder público -, não estaríamos enfrentando essa situação tão difícil que afeta quem depende e também quem não depende do transporte público”, disse.
Solução
Logo após a intervenção do MP, Bocalom anunciou que vai trazer uma nova empresa para atuar em Rio Branco: a Rico Transportes, com sede em São Paulo. Segundo o prefeito, 51 ônibus já foram enviados para a Capital e devem começar a operar na metade da próxima semana. “A situação será diferente nos próximos dias”, garantiu o prefeito. Mas até lá, a população vai ficar sem ônibus mesmo?