Festa de aniversário como largada de campanha
Alguns sortudos, do Acre de fora do Estado, já estão sendo contatados para as festas de comemorações em torno dos 62 anos de idade do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), a serem comemorados no próximo dia 24 de abril, na Chácara “Boi Cagão”. Certo de que até lá a pandemia do coronavírus e da síndrome gripal já terá arrefecido, o senador espera fazer do aniversário um ato de largada de sua campanha ao governo.
A surpresa é que, para alguns dos convidados, pessoas ligadas ao senador têm informado de que a festa será comemorada com a participação de um dos filhos do senador Márcio Bittar (PSL-AC), que faria aniversário na mesma data.
Circo desarmado
Foi um tiro pela culatra o circo armado pela deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC) nas dependências da Fundação Hospitalar, em Rio Branco, na manhã desta quinta-feira (13). Ela chegou à unidade de forma sorrateira, sem avisar a direção de sua presença, na esperança de causar embaraços.
O que a parlamentar não sabia é quo diretor-presidente da Unidade, enfermeiro João Paulo, não é um qualquer. Assim que soube da presença da deputada no local, o diretor mandou franqueá-la todas as informações e ate mandou chama-la para um café na presidência.
Isso desarmou a deputada.
Um exército de dementes
Shakespeare, o dramaturgo inglês, escreveu certa vez que os humanos choram ao nascer por saberem que estão entrando num vasto mundo de dementes. É disso que lembro ao ver uma deputada – esta mesma Mara– invadir um hospital em busca de problemas na área de saúde quando era ela a mesmíssima pessoa que, na semana anterior, comandou um exército numa manifestação antivacina, no centro da Capital.
É uma negacionista a deputada.
Oposição elogia trabalho na Fundhacre
Por falar em Fundação hospital e em seu diretor-presidente João Paulo, os deputados Jenilson Leite (PSB) e Neném Almeida (Podemos), que visitaram a unidade nos últimos dias, teceram elogios ao trabalho da direção do hospital. E olhe que os dois nem são da base de apoio ao Governo. Pelo contrário, são de oposição, mas reconhecem o esforço empregado ali para melhorar o atendimento à população.
Dória como vice de Sérgio Moro
A primeira pesquisa eleitoral com vistas às eleições presidenciais de 2002 reafirmaram os números anteriores, de 2021, dando a Lula a possibilidade de o virtual candidato petista vencer no primeiro turno. Isso fez com que os interessados numa terceira via, com o ex-juiz Sérgio Moro se apresentando como alternativa a Lula e a Bolsonaro, passassem a pensar o governador de São Paulo, João Dória, que patina entre os últimos lugares em todos os levantamentos, como um provável vice de Moro. Seria uma forma da chapa do ex-juiz paranaense decolar e de fato ser uma alternativa à polarização.
Resta saber se a vaidade de Dória o permitiria a ser vice de alguém.
Deputado sorteia o salário na Argentina
Na Argentina, o economista e ultradireitista Javier Milei, admirador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente dos EUA Donald Trump, decidiu sortear o próprio salário entre mais de um milhão de pessoas. O valor é o primeiro recebido por ele no cargo de deputado, mas o político garantiu que isso será feito mensalmente. O valor destinado foi de cerca de 200 mil pesos, em torno de R$ 11 mil. Para o sorteio, Milei usou um site para cadastrar os concorrentes e escolher o vencedor. O político argentino utilizou como cenário uma praia de Mar del Plata, uma cidade turística do país. Durante a live, ele foi vaiado e aplaudido, e criticou o governo de Alberto Fernández. De acordo com jornais do país, cerca de 700 pessoas presenciaram o anúncio. “Não confundam populismo com devolver dinheiro a quem o gera, que é você”, disse Milei, durante uma “aula aberta” de economia após o sorteio para discutir a ideia de “justiça social”.
Por aqui, os políticos que o argentino adora fazem ao contrário. Que o digam o Queiroz, que, aliás, quer ser candidato a deputado, pelo Rio.
Do jeito que este país está, nãos seria surpresa se se elegesse…
STF pode recomendar aumentos para todas as categorias
O aumento salarial a agentes federais, anunciados pelo presidente Jair Bolsonaro, pode ser uma faca de dois gumes para o Governo. Em consultas informais feitas por auxiliares do presidente, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avisaram que conceder reajustes salariais para categorias específicas, como a de policiais federais, pode desencadear uma série de ações na Corte cobrando o mesmo tratamento para todos os servidores, de acordo com integrantes do governo.
O alerta desses ministros do STF feito ao governo é de que o Supremo pode obrigar o “alinhamento” do tratamento dado a uma categoria às demais carreiras do Executivo, após dois anos de reajustes suspensos. Fechando as contas: Economia calcula que Orçamento de 2022 precisa de até R$ 9 bi em cortes Ou seja, mesmo que a decisão de Bolsonaro seja a de conceder o reajuste apenas para policiais, o governo pode ser obrigado a dar aumentos para várias categorias, aumentando muito o impacto fiscal da medida. Esse alerta foi levado por auxiliares ao próprio Bolsonaro.
O começo do fim da era Flaviano Melo
Dentro do MDB, há quem diga que este será o último mandato do deputado federal Flaviano Melo, atualmente o político de carreira mais longeva no Estado do Acre. Ele tem mandato desde 1986, quando se elegeu governador. Deixou o governo para ser senador, depois veio para prefeito, e é deputado federal por pelo menos três mandatos. O problema é que, para 2022, o velho político dificilmente conseguiria arregimentar outros nomes iguais ao seu para ser disputar votos.
Com a provável saída da disputa da deputada Jéssica Sales, que quer ser candidata ao Senado, Flaviano Melo teria dificuldades inclusive para arranjar mulheres para ser candidato em sua chapa, o que é obrigado pela legislação eleitoral.
Assim, sem nomes, ele deve optar em não ser candidato. E se for, dificilmente conseguiria se eleger. Seria o começo do fim da era Flaviano Melo.
Roberto Duarte no Republicanos
A situação do cacique do MDB ficou ainda mais difícil porque ele dava como certa a candidatura do deputado estadual Roberto Duarte à Câmara Federal pelo MDB. Duarte, de fato, será candidato a deputado federal, mas dificilmente pelo MDB. Sabendo das dificuldades na formação de chapas, Duarte deve abandonar a sigla. Consta que seu destino será o Republicanos.
Estaria apenas esperando a tal “janela” da legislação para poder sair do MDB.