O idoso, de 91 anos, que espancou até a morta a sogra de 103 anos na comunidade indígena Sassoró, em Tacuru (MS), a 422 km de Campo Grande, recebeu prisão domiciliar devido a idade avançada. Ele foi contido pelo cacique e deve responder pelo crime de feminicídio.
Durante a audiência de custódia o indígena precisou de tradutor por não compreender bem a língua portuguesa, o que foi um dos motivos de ter a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. Além disso, a idade avançada e o fato de ele ter apresentado um quadro clínico de desidratação foram determinantes para a decisão assinada pela juíza Fernanda Giacobo.
“Ante a idade avançada, a ausência da compreensão da língua portuguesa e o quadro clínico apresentado pelo réu, com parecer favorável do Ministério Público, substituo a prisão preventiva do autor pela domiciliar”, declarou.
O idoso será monitorado com tornozeleira e deverá cumprir diversas regras. Dentre elas: só poderá sair de casa para ir em supermercados, mercearias, padarias, feiras e caixas eletrônicos durante dias de semana e no período matutino; para buscar atendimento médico e odontológico (nestes casos deverá apresentar comprovante à Justiça). Ele também tem a obrigação de comparecer a todas as audiências.