Em entrevista concedida ao UOL News Noite, nesta sexta-feira (14), o governador Gladson Cameli esclareceu alguns fatos envolvendo a deflagração da Operação Ptolomeu pela Polícia Federal no âmbito do executivo estadual.
O bate-papo foi conduzido pela jornalista Natália Mota, com a participação dos colunistas Tales Faria e Hanrrikson de Andrade.
Na ocasião, Cameli defendeu que, desde que assumiu o governo, tem buscado trabalhar da forma mais transparente possível. Além disso, garantiu que toda sua gestão está empenhada no apoio às investigações que estão em curso.
“É um princípio meu, desde que assumi cargo público na vida, zelar pela transparência. Quero deixar aqui bem claro que tenho o maior respeito pelas instituições que fazem parte do Estado e que trabalham na investigação de quaisquer denúncias que possam surgir. Por isso, eu defendo que todas elas esclareçam dúvidas e desentendimentos”, destacou o governador.
Quando questionado sobre o envolvimento do seu nome e de membros da sua família no inquérito que está em curso, além das transações financeiras efetuadas, Gladson defendeu que todo seu patrimônio está declarado e justificado perante à justiça e que seus advogados estão tomando todas as medidas necessárias para provar sua inocência.
“Quero deixar claro aqui que sou inocente e que jamais compactuei com qualquer irregularidade envolvendo dinheiro público. Minha família, muito menos. O que eu puder fazer como governador para tirar toda essa história a limpo, farei”, continuou.
O governador do Acre também foi perguntado por Faria sobre sua disputa à reeleição ainda em 2022 e se as polêmicas envolvendo o Palácio Rio Branco não interfeririam na sua pré-candidatura.
“Eu sou pré-candidato, se Deus me permitir e conseguirmos virar essa página, mas não politizo a situação, porque isso só prejudica a operação, o Estado e as investigações”, salientou.
“Sobre isso afetar ou não minha pré-candidatura, eu acredito que não, porque confio na Justiça e no trabalho que venho realizando”, finalizou.