O município de Rio Branco fechou o ano de 2021 com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor estabelecido em 11,43%, colocando a capital na terceira posição dos locais mais caros de se viver. Isto quem diz é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os percentuais oficiais nesta terça-feira (11).
Com relação ao mês de dezembro, o IBGE apurou que a capital teve o aumento mais considerável dentre as outras, ficando inclusive acima da média nacional no recorrente mês, que foi de 0,73%. Vale destacar que em novembro em Rio Branco, a variação foi de 0,82. Em geral, a capital também registrou um percentual acumulado maior até do que a média nacional, que é de 10,06%.
Para o cálculo dos índices mensais, foi feito uma comparação dos preços registrados entre 30 de novembro e 28 de dezembro de 2021, com os preços vigentes entre 29 de outubro e 29 de novembro de 2021. No ranking geral das capitais, Rio Branco fica atrás apenas de Curitiba (12,73%) e de Vitória (11,50%).
“No que concerne aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas tiveram alta em dezembro. A maior variação ocorreu no município de Rio Branco (1,18%), por conta dos itens de higiene pessoal (3,34%) e dos automóveis novos (3,37%). Já o menor resultado foi observado em Brasília (0,46%), onde pesou a queda nos preços da gasolina (-3,38%)”, diz.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado pelo IBGE desde 1980 e diz respeito às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange, além de Rio Branco, dez regiões metropolitanas e mais cinco capitais brasileiras.