Justiça nega liberdade para membro do PCC paulista que comandou a execução de acreana, em Rio Branco

O desembargador Pedro Ranzi, relator na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC) negou pedido de relaxamento de prisão, através de habeas corpus, contra a paulista Vera Lúcia Marques Moura, de 40 anos, que está presa em São Paulo (SP) acusada de comandar a execução da adolescente acreana Késia Nascimento, de 18 anos, crime ocorrido em janeiro de 2020, em Rio Branco (AC).

A adolescente foi sequestrada, julgada por um suposto tribunal do crime, condenada à morte e teve seu corpo esquartejado e jogado no rio Acre, não sendo encontrado seus restos mortais até hoje. A decisão do desembargador está no diário eletrônico do TJ-AC, na edição esta quarta-feira (19).

A participação de Vera Lúcia de Moura no crime teria se dado de forma eletrônica. De São Paulo, onde vive a mulher que é apontada como justiceira do PCC (Primeiro Comado da Capital), facção criminosa que rivalizaria com o Comando Vermelho, a qual pertenceria a vítima Késia Nascimento, assistiu ao julgamento por meio de vídeo conferência em aplicativo de telefone celular.

A maioria dos envolvidos no crime em Rio Branco, num total de nove pessoas, foi presa e alguns deles confessaram o crime e apontaram a participação de Vera Lúcia e de uma outra comparsa que continua foragida e sem ser identificada. Quatro dos envolvidos no crime foram julgados em dezembro e condenados pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Eles pegaram, juntos, mais de 120 anos de cadeia. Vera Lúcia ainda não foi julgada por este crime, já que o processo, em relação á participação dela, foi desmembrado.

A acusada deve ir à Juri este ano, em São Paulo.

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