Moradores do Ramal do Romão tapam buracos em rodovia por conta própria: “Estamos abandonados”

Três anos. Este é o tempo em que os moradores da Vila Aquiles Peret, em Rio Branco, estão pedindo por melhorias no Ramal do Romão, mas que não estão tendo as demandas atendidas pelo Poder Público. Em registros enviados à redação do ContilNet, é possível ver os populares se movimentando para tapar os buracos existentes da rodovia.

Segundo Elizete Rodrigues, que reside no Ramal há 22 anos, são os próprios moradores que estão fazendo a manutenção do ramal por meio de pedaços de asfalto soltos que costumam pegar na BR-364.

Moradores alegam “descaso” dos órgãos de competência por estarem nesta situação há, pelo menos, três anos. Foto: Cedida.

Ainda de acordo com ela, até o único ônibus que passa pelo ramal, que é a linh aCustódio Freire/Aquiles Peret, está ameaçando não transitar mais pelo local em decorrência das condições de trafegabilidade.

“Se não tamparmos, vamos ficar sem o ônibus, porque é o único transporte que nós temos para ir para os nossos trabalhos. Nós vamos nesses setores, e nos jogam para o DNIT, depois para um canto, depois para o outro, e no final eles não resolvem nada. Estou vendo a hora de nós ficarmos sem o ônibus, porque os motoristas não querem entrar com tanto buraco que está tendo”, frisou.

Moradores alegam “descaso” dos órgãos de competência por estarem nesta situação há, pelo menos, três anos. Foto: Cedida.

A moradora comentou ainda que chegaram a procurar os órgãos responsáveis pela manutenção de malhas asfálticas, mas que mesmo com a entrega de ofícios, a comunidade não recebe nenhuma resposta.

“Nós quem fazemos a manutenção do ramal, os buracos mais críticos estamos tapando. Nesse ano nós nos reunimos mais uma vez e resolvemos juntar uns pedaços de asfalto aqui pela BR364 para tentarmos amenizar os buracos mais fundos para o ônibus poder passar. Já levamos ofício para muitos lugares, o pessoal recebe, mas eu acho que arquivam, porque nunca dão uma resposta”, disse.

Moradores alegam “descaso” dos órgãos de competência por estarem nesta situação há, pelo menos, três anos. Foto: Cedida.

Para Elizete, a sensação é de abandono. “Estamos há 3 anos lutando com esse ramal, desde quando a antiga gestão entrou é que nosso ramal está abandonado, nossa comunidade. Isso é um descaso, porque estamos abandonados, tanto (pelo) governo como (pela) prefeitura, parece que nós não somos gente. Nós que temos que nos mover, fazer baderna para sermos atendidos e eu estou muito chateada”, finalizou.

Veja fotos e vídeos do local:

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