Pai de Gladson se manifesta sobre Operação Ptolomeu e diz que fortuna tem origem lícita: ‘Fruto de trabalho de décadas’

O empresário Eládio Cameli, pai do governador do Acre, Gladson Cameli, emitiu nota, na tarde desta quarta-feira (5), a partir de Manaus (AM), onde vive, contestando as acusações da Polícia Federal em relação à chamada “Operação Ptolomeu”, que acusa a ele, seu filho e outros membros da família de movimentações financeiras em grande quantias de forma atípica. Na nota, publicada pelo jornal Estadão, de São Paulo, o patriarca da família Cameli disse que a fortuna movimentada por sua família tem origem lícita e que trata-se de um patrimônio decorrente de décadas de trabalho, de toda sua família.

Eládio Cameli consta no inquérito depois que um relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que, entre janeiro e agosto de 2019, período que coincide com os primeiros meses de mandato de Gladson, ele movimentou R$ 420,4 milhões em uma conta corrente na Caixa Econômica. Eládio nega a movimentação. “Ele (o empresário) confia na Justiça brasileira e espera que, ao final da investigação, seja verificada sua total isenção com relação a qualquer fato tratado na investigação”, diz o texto da nota.

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