Perto de julgamento, Robinho vive de renda e não desiste de jogar no Santos

À espera do julgamento por estupro coletivo na terceira e última instância da Justiça Italiana marcado para 19 de janeiro, Robinho ainda sonha com um retorno ao Santos.

Aos 37 anos, o atacante não admite a aposentadoria e vive uma vida tranquila entre as duas casas na Baixada Santista: uma para o dia a dia, em Santos, e outra para lazer, no Guarujá.

O UOL Esporte ouviu de pessoas próximas a Robinho que ele espera ser inocentado para ter uma chance de vestir a camisa do Peixe, seu clube do coração, nem que seja para uma despedida.

O jogador teve sentença de nove anos de prisão decretada pela Justiça italiana em segunda instância, com base em denúncia de violência sexual praticada contra uma jovem albanesa de 23 anos na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão —na época, o brasileiro atuava pelo Milan. A defesa do atacante, então, apelou à Corte de Cassação. A diretoria do Santos não comenta sobre o tema e evita falar sobre hipóteses.

O jogador teve sentença de nove anos de prisão decretada pela Justiça italiana em segunda instância, com base em denúncia de violência sexual praticada contra uma jovem albanesa de 23 anos na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão —na época, o brasileiro atuava pelo Milan. A defesa do atacante, então, apelou à Corte de Cassação.

A diretoria do Santos não comenta sobre o tema e evita falar sobre hipóteses. O fato é que o Peixe está perto de terminar de pagar uma dívida com Robinho da época de Modesto Roma (2015/17). O valor total, de R$ 2,3 milhões, foi renegociado para R$ 1,8 mi. E falta uma parcela de R$ 150 mil.

O Santos do ex-presidente Orlando Rollo contratou Robinho em outubro de 2020, mas suspendeu o acordo antes mesmo da reestreia por causa da pressão de patrocinadores. Andres Rueda assumiu em janeiro com a esperança de rescindir logo de cara, porém, os custos seriam elevados e a decisão foi de esperar o término do vínculo, em 28 de fevereiro de 2021.

Robinho havia assinado um contrato curto, com possibilidade de renovação, e salário simbólico.

À época, o atacante entendeu a decisão do Santos. “Estou aqui com tristeza no coração para falar a vocês que tomei a decisão, junto ao presidente, de suspender meu contrato diante desse momento conturbado da minha vida. Meu objetivo sempre foi ajudar o Santos. Se de alguma forma estou atrapalhando, melhor que eu saia e foque nas minhas coisas pessoais. Com certeza vou provar minha inocência”, disse.

Procurados ontem (5) pela reportagem do UOL, Alexander Guttieres, que defende Robinho e é especializado em direito internacional, e Giuseppe Mercurio, novo defensor público de Falco, não responderam aos e-mails e ligações. Já Jacopo Gnocchi, que defende a vítima, disse que “não se manifestaria até a promulgação da sentença na Cassação”.

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