A variante Ômicron do coronavírus, identificada pela primeira vez na África do Sul, já se espalha por pelo menos 8 estados brasileiros, a saber, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins. Mais de 100 casos foram notificados no país.
No Acre, de acordo com a Secretaria de Saúde (Sesacre), nenhuma pessoa com quadro suspeito deu entrada em qualquer uma das unidades de referência para identificação e tratamento da covid-19. Por esse motivo, nenhuma amostra foi enviada aos institutos que fazem o sequenciamento genético do vírus.
“Até o momento, em nossas unidades, nenhuma pessoa deu entrada com quadro suspeito”, disse o chefe do Departamento de Vigilância da Sesacre, Gabriel Mesquita, em entrevista ao ContilNet.
O professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Kalil, em entrevista à CNN na noite desta quinta-feira (30), disse que a variante Ômicron do novo coronavírus ainda irá se proliferar no país.
Ele frisou que “existe uma progressão muito rápida dessa doença”. “A Ômicron será predominante, sim, no Brasil. Creio que quase o total dos casos de Covid-19 até janeiro”, completou.
A variante é menos letal?
Estudos em todo o mundo estão pintando um quadro consistente de que a ômicron é menos agressiva do que a variante delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital.
A ômicron pode causar sintomas de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabeça, mas isso não significa que causará uma covid leve em todos – alguns ainda ficarão gravemente doentes.
As alterações no vírus parecem tê-lo tornado menos perigoso, mas a maior parte da gravidade reduzida se deve à imunidade como resultado da vacinação e episódios anteriores de covid.