Variante ômicron e mau tempo fazem mais de 3.600 voos serem cancelados no mundo

Mais de 3.600 voos foram cancelados no mundo neste domingo (2). Mais da metade deles, cerca de 2.100, somente nos Estados Unidos . Além disso, mais de 6.400 voos foram atrasados. As informações são do site especializado em aviação FlightAware. Os principais motivos para os cancelamentos e atrasos são o rápido avanço da variante ômicron do coronavírus e, em alguns casos, o mau tempo.

Apesar de as festas de fim de ano serem tradicionalmente um momento de pico de movimento para todas as companhias aéreas, a rápida disseminação da variante Ômicron atrapalhou os planos de muitos viajantes. O principal motivo para os cancelamentos foi o alto número de comissários de bordo, pilotos e funcionários em geral das companhias aéreas que não puderam trabalhar por estarem infectados com Covid-19.

Aumento de casos

 

O mundo tem visto um aumento rápido de novos casos da doença desde outubro, segundo a OMS.

Na última semana, o maior aumento percentual em novos casos ocorreu nas Américas, com um aumento de 39% em relação à semana anterior. Em números absolutos, houve 1,4 milhão de novas infecções: quase 1,2 milhão ocorreram nos Estados Unidos, 80 mil foram vistas no Canadá e quase 66 mil na Argentina.

Na Europa, foram registrados 2,8 milhões de novos casos na semana, com 611 mil no Reino Unido, 504 mil na França e 257 mil na Itália.

Vacina Covid-19 - imagem divulgação Prefeitura de Divinópolis — Foto: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação

Vacina Covid-19 – imagem divulgação Prefeitura de Divinópolis — Foto: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação

Vacinação no Brasil

O Brasil registrou, em dezembro, 4.355 mortes pela Covid-19 – menor número desde março de 2020, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país (veja gráfico abaixo).

Apesar do apagão de dados em parte do mês , a vacinação também foi responsável pela queda de mortes no Brasil: o país chegou ao final de 2021 com 67% da população completamente vacinada contra a Covid-19.

O percentual é próximo da meta sugerida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para todos os países do mundo até meados de 2022. A entidade havia estabelecido como meta que cada país deveria imunizar 40% da sua população até dezembro do ano passado. O Brasil alcançou esse percentual em setembro.

Especialistas ouvidos pelo g1 avaliaram que, para este ano, medidas como a vacinação em massa e a vigilância constante (para identificar e isolar os casos positivos rapidamente) – além da comunicação clara dos governantes e o uso de máscaras – precisarão ser reforçadas.

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